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Representantes da
Saúde dos municípios de Andradina, Araçatuba e Luiziânia - cidades que
registraram mortes suspeitas ou confirmadas de H1N1 e dengue - reclamam da
demora do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, em enviar os resultados dos
exames dos pacientes. Segundo a responsável técnica da Vigilância
Epidemiológica de Andradina, Sandra Gomes, o tempo estimado é de dez dias, mas,
ultimamente, tem demorado o dobro. As
informações são da Folha da Região de Araçatuba.
O atraso, segundo os representantes, paralisa o serviço na busca por mais
suspeitos das doenças e no cuidado dos familiares das vítimas. "Nós temos
uma suspeita de morte por H1N1 e poderíamos estar fazendo uma melhor cobertura
do trabalho da cidade. Sai a dúvida, mas não sai o resultado e essa morosidade
atrapalha o andamento da saúde", lamentou o secretário de Saúde de
Luiziânia, Cláudio Galego Felcar.
A Vigilância Epidemiológica do município investiga a morte de um jovem de 22
anos, no dia 6 de junho. Já se passaram dez dias, que é o período estimado pelo
Adolfo Lutz para enviar o resultado, e o documento ainda não chegou. De acordo
com o prefeito de Luiziânia, Rogélio Cervigne Barreto (PV), a vítima nasceu com
problemas no coração.
OUTRO
LADO
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde, no qual o Instituto
Adolfo Lutz está vinculado, esclareceu ontem que não há nenhuma amostra
pendente para análise da região de Araçatuba. Segundo o órgão, o instituto
centraliza o recebimento e realiza as análises na sede da capital. "O
instituto recebe, diariamente, exames das 13 regiões do Estado de São Paulo e
prioriza os casos de óbitos. O procedimento de análise dura cerca de dez
dias", informou.
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