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A
torcida mineira não foi muito receptiva com a seleção brasileira. Mesmo antes
do apito inicial, os presentes no estádio do Mineirão já começavam com alguns
gritos ofensivos. O primeiro deles foi em homenagem ao narrador Galvão Bueno.
"Ei, Galvão, vai tomar no c...", cantava a torcida nos 30 minutos que
antecederam o amistoso. As informações
são do portal UOL.
A
bola rolou e o alvo das cornetas foi Neymar. Com uma música parecida, apenas
trocando o nome do "homenageado", o santista foi ofendido pelo
público após desperdiçar um gol frente a frente com o goleiro Johnny Herrera,
ex-Corinthians.
No
segundo tempo, nos minutos finais, Neymar voltou a ser lembrado pelos
presentes. Agora, o atacante santista era chamado de pipoqueiro. Apesar das
ofensas, o atleta disse ignorar as críticas.
""As
vaias não fazem bem, ninguém gosta disso. Eu não estou nem aí. Em todo lugar
que vamos com a seleção somos vaiados", falou.
Quem
também foi alvo de vaias foram os jogadores do Atlético-MG e Cruzeiro.
Ronaldinho Gaúcho e Réver, representantes do Galo, eram ofendidos pelos fãs do
rival e o mesmo acontecia com o recém-chegado Dedé, só que os xingamentos
vinham por parte dos atleticanos.
Outro
representante do Atlético-MG a ser alvo de vaias foi Marcos Rocha. Ao entrar na
vaga de Jean, na etapa final, o lateral teve de lidar com o "carinho"
dos torcedores.
Ainda
no segundo tempo, os representantes da seleção ainda tiveram de ligar com
gritos de "olé" a cada passe dado pelos chilenos.
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