Seleção masculina de basquete arrasa China por 98 a 59

Seleção masculina de basquete arrasa China por 98 a 59

Crédito: Washington Alves/AGIF/COB
Crédito: Washington Alves/AGIF/COB

A seleção brasileira masculina de basquete não tomou conhecimento da China e venceu com facilidade a partida disputada neste sábado, 4 de agosto, no Basketball Arena: 98 a 59 (42 a 21). Os destaques foram o pivô Tiago Splitter e o ala Marquinhos, cestinha da partida com 14 pontos. Com os resultados da rodada – a Rússia garantiu o primeiro lugar do Grupo B ao derrotar a Espanha por 77 a 74 –, o Brasil decidirá com a própria seleção espanhola a segunda colocação da chave no jogo que será disputado na próxima segunda-feira, 6 de agosto.


Em nenhum momento da partida o Brasil esteve ameaçado no placar. Com boa armação no sistema defensivo, a equipe conseguiu neutralizar as investidas dos chineses e explorar os contra-ataques rápidos. O pivô Anderson Varejão foi responsável por 13 (oito defensivos e cinco ofensivos) dos 49 rebotes no total da equipe brasileira. Em compensação, a equipe brasileira continua devendo com relação aos arremessos de três pontos: teve um aproveitamento apenas regular de 48%.


No cruzamento olímpico do torneio de basquete, a seleção que ficar em segundo lugar no Grupo B e passar pelas quartas de final enfrentará o temido dream team dos Estados Unidos numa hipotética semifinal. Isso, levando-se em conta que o time de Le Bron James, Kobe Bryant e companhia também avançará na competição saindo como primeiro do Grupo A. Assim, uma vitória sobre a Espanha deixa o time em segundo e, caso passe das quartas-de-final, pode encontrar os norte-americanos na semi. Já uma derrota pode fazer com que a única possibilidade de encontrar os Estados Unidos seja em caso de final.


Mas tanto para os jogadores quanto para o técnico Ruben Magnano, a cabeça está voltada para vencer jogo com a Espanha. Nada mais. “Um técnico não pode fazer especulações, mas sim preparar um esquema para sua equipe ganhar. A mentalidade tem que ser vencedora para uma equipe ser campeã. Por exemplo: um time fica em primeiro numa chave e vai pegar o quarto da outra. Se os jogadores pensarem que será mais fácil, vão perder. Nos Jogos Olímpicos não tem time fraco e falo com experiência”, frisou Magnano, que ganhou a medalha de ouro com a seleção argentina de basquete em Atenas 2004 após vencer os Estados Unidos na semifinal e a Itália na final.


A imprensa espanhola levantou uma questão: se valeria a pena a seleção perder para o Brasil para fugir de um possível confronto com os Estados Unidos na semifinal. O ala Marquinhos garantiu que isso não passa pela cabeça dos jogadores brasileiros. “Vamos jogar para vencer a Espanha. Depois vamos pensar nas quartas de final antes de chegar as semifinais”, ressaltou.

O ala Marcelinho Machado comentou a surpreendente vitória da Rússia sobre a seleção espanhola. “Isso mostra o equilíbrio destes Jogos Olímpicos. Teremos um jogo difícil contra a Espanha e não podemos ficar fazendo projeções. É jogar para vencer e depois analisar quem virá pela frente”, disse.


Já o pivô Tiago Splitter garantiu que ninguém no grupo está pensando em semifinal. “Estamos pensando em ganhar jogos aqui em Londres. Além disso, não podemos falar em semifinal sem antes jogar as quartas de final”, finalizou. 

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