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Thiago
Pereira já fez o mais difícil: logo no primeiro dia de disputa em Londres 2012,
conquistou a prata nos 400m medley, prova que não é sua especialidade. Com uma
medalha já garantida, o brasileiro se livrou da pressão e carimbou com
tranquilidade a vaga na final dos 200m medley, seu grande objetivo na
competição, ao fazer o quarto tempo da semifinal desta quarta-feira, 1º de
agosto. É assim, relaxado, que Thiago promete entrar na briga por mais um pódio
olímpico numa decisão histórica que acontece nesta quinta-feira, a partir das
16h20 (horário de Brasília), no Centro Aquático de Londres.
“Estou
entrando sem pressão pela tranquilidade que os 400m me deram. Não só pela
medalha, como pelo resultado em si. Fazer 4min08, um tempo que eu tinha feito
na era dos trajes, agora de bermuda, me dá uma confiança muito grande. A
medalha também ajuda, claro. Se eu não tivesse conseguido, talvez estivesse bem
mais preocupado do que estou agora”, admitiu o nadador.
Com
1min57s45, Thiago fez o quarto melhor tempo da semifinal e o segundo de sua
série. O americano Ryan Lochte foi o mais rápido, com 1min56s13, seguido pelo
húngaro Laszlo Cseh, com 1min57s11, e por Michael Phelps, com 1min57s45. Em um
momento inédito na história da natação, os quatro atletas se encontrarão em uma
final olímpica pela terceira vez consecutiva, depois de participarem da briga
por medalhas em Atenas 2004 e Pequim 2008 – nas duas ocasiões, Phelps faturou o
ouro.
“É
a terceira vez seguida com os mesmos quatro na final olímpica. É muito bacana
saber que nos 200m medley só foram mudando quatro pessoas nas finais e eu faço
parte desse grupo com os três. É uma grande motivação”, diz Thiago. “Não tem
nem o que falar do Phelps, o Ryan também, por tudo o que vem fazendo, o Laszlo
pelo que fez em 2008... brigar por mais uma medalha com eles é um incentivo
muito grande”.
Thiago
entrou na piscina para a segunda série semifinal e dividiu a liderança com
Laszlo, poupando energia no fim ao perceber que o segundo lugar estava
garantido. “Dava para ter forçado mais, poderia ter saído mais cansado do que
saí, passando mal como já saí várias vezes. Mas pelo que notei do resultado da
primeira série e pela virada para o nado livre, quando vi que estávamos só eu e
Laszlo, senti que não tinha por que queimar agora. Preferi guardar a energia
toda para a hora certa. Agora é voltar amanhã e dar o melhor de mim. Espero que
esse melhor seja o suficiente para estar no pódio”.
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