Brasil sofre com falhas ofensivas, mas bate Grã-Bretanha

Brasil sofre com falhas ofensivas, mas bate Grã-Bretanha

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Desarrumada e sem criatividade ofensiva. Assim pode ser definida a atuação do Brasil na tarde desta terça-feira, na segunda rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos de Londres. Apesar das inúmeras falhas demonstradas ao longo da partida, a seleção brasileira masculina de basquete conseguiu derrotar os anfitriões da Grã-Bretanha por 67 a 62 e deu mais um passo rumo à classificação para a próxima fase. 

Com o resultado, o Brasil chegou a quatro pontos na chave e se igualou aos líderes Rússia e Espanha, que também venceram na rodada. Agora a seleção brasileira tenta manter a invencibilidade na próxima quinta-feira, quando enfrenta os russos. Já a Grã-Bretanha terá um difícil jogo contra os espanhóis.

 

O destaque do Brasil foi Tiago Splitter. O ala-pivô "carregou" o ataque brasileiro e marcou 21 pontos. Marcelinho Huertas colaborou com 13 pontos e oito assistências. Pelos anfitriões, o melhor foi Pops Mensah-Bonsu, que anotou 13 pontos. Luol Deng, com 12 pontos e sete assistências, também se destacou.


Irreconhecível e sem nenhum traço que lembrasse o time que venceu a Austrália na estreia, o Brasil começou a partida de forma sonolenta e com muitas falhas ofensivas. Com um aproveitamento de apenas 10% no primeiro período, a seleção sofreu com a inconsistência e permitiu que a Grã-Bretanha, que também não iniciou o duelo bem, abrisse vantagem: 11 a 4. 

 

O desempenho no primeiro período foi o pior de uma seleção desde 2004. O recorde pertence à Austrália, com 3 pontos no 4° quarto contra a Grécia.


Na segunda parcial, o Brasil demorou para melhorar no confronto. Apenas com a entrada de Larry Taylor o time começou a demonstrar mais força ofensiva. Mesmo com muitos erros, a seleção brasileira conseguiu se recuperar na partida e aproveitou a série de erros dos anfitriões para empatar o jogo a poucos segundos do fim do primeiro tempo. 


Após o intervalo, o Brasil continuou com os mesmos erros ofensivos demonstrados na parte anterior. Mais uma vez inconsistente, a seleção alternou diversas vezes a liderança com os anfitriões. O time comandado por Rubén Magnano só conseguiu “respirar” no placar já perto do fim do período e abriu uma vantagem de seis pontos. 


Quando o torcedor brasileiro já pensava que poderia ter vida fácil até o fim do jogo, a seleção surpreendeu negativamente mais uma vez. Com falhas na defesa, o Brasil viu os britânicos comandarem o jogo no perímetro. Assim, a diferença que parecia ser confortável quase se tornou um pesadelo. A situação só melhorou quando restavam cerca de três minutos. 

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