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A
seleção brasileira feminina de basquete inicia neste sábado, 28 de julho, sua
caminhada nos Jogos Olímpicos Londres 2012. A partida contra a França, marcada
para as 16h (horário de Brasília), no Basketball Arena, representa muito mais
do que uma simples estreia. A equipe do técnico Luís Cláudio Tarallo busca
inspiração na geração formada por Hortência, Paula, Janeth & Cia, medalha
de prata em Atlanta 1996, para começar bem a competição e conseguir subir ao
pódio.
Além
da França, a seleção brasileira feminina terá pela frente no Grupo B Rússia
(30/07), Austrália (01/08), Canadá (03/08) e Grã-Bretanha (05/08). No Grupo A,
estão Estados Unidos, China, Angola, Croácia, República Tcheca e Turquia. No
período de treinos no Crystal Palace, o técnico Tarallo procurou priorizar o
sistema defensivo da equipe.
“Evidente
que as meninas evoluíram muito no sistema de jogo, contra-ataque e defesa. Hoje
posso dizer que não estamos muito longe do ideal, principalmente na parte defensiva,
que virá com a sequência de jogos”, previu o técnico.
Para
Tarallo, Austrália (medalha de prata nas três últimas edições olímpicas),
Rússia (atual campeã europeia) e França (campeã europeia em 2009) são as
favoritas do grupo. As quatro melhores seleções de cada chave avançam às
quartas-de-final. "Estamos trabalhando para surpreender, sabendo que
talvez quem fique como quarto colocado tenha grande chance de disputar o jogo
da morte com os Estados Unidos, na segunda fase. Vou armar a equipe de acordo
com o adversário que teremos pela frente", diz ele.
A
grande estrela e maior esperança da seleção feminina para os Jogos Olímpicos
Londres 2012 está nas mãos da pivô Érika, que atua na WNBA. Na ótica da atleta
do Atlanta Dream, o grupo evoluiu, principalmente após o último amistoso contra
as norte-americanas. “Posso garantir que estamos prontas para os Jogos. A
estreia é sempre importante para quebrar a ansiedade e dar confiança à equipe
para os próximos jogos”, salientou a pivô de 30 anos e 1,97m.
Hortência,
atual diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete
(CBB), lembrou a importância da mescla no grupo. “Com 16 anos, eu já era
titular da seleção adulta de basquete, mas só fui ganhar um título mundial 18
anos depois. Quando há jogadoras mais experientes no grupo, como aconteceu em
Atlanta quando eu e a Paula ajudamos as mais novas Janeth e Alessandra, há
chance de o resultado aparecer”, exemplificou Hortência, medalha de prata nos
Jogos Olímpicos Atlanta 1996.
O time do Brasil nos Jogos de Londres terá 11 atletas: Adrianinha, Tássia, Joice (armadoras), Karla, Chuca (alas-armadoras), Silvia (alas), Érika, Damiris, Nádia, Clarissa e Franciele (pivôs). As meninas chegaram à Vila Olímpica na última quinta-feira, 26 de julho. Além da medalha de prata em Atlanta 1996, maior feito olímpico alcançado pelas meninas do basquete, a seleção também foi campeã mundial em 1994 e bronze nos Jogos Olímpicos Sydney 2000.
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