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Portaria
do Ministério da Saúde publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União
estabelece diretrizes para diagnóstico e tratamento do câncer epitelial de
ovário. A estimativa da pasta é que a doença vai atingir mais de 6 mil
brasileiras só este ano e provocar 3 mil mortes. No mundo, a média é 200 mil
novos casos por ano.
O
objetivo da padronização, de acordo com o ministério, é melhorar o atendimento
a mulheres acometidas pela doença e oferecer condições de avaliar os serviços
oferecidos pela rede pública de saúde, como a oferta de exames e o tratamento
indicado.
O
ministério explicou, por meio de nota, que, “embora os procedimentos de
diagnóstico e tratamento do câncer epitelial de ovário já sejam oferecidos
no SUS (Sistema Único de Saúde), o Ministério da Saúde espera que a
padronização melhore o atendimento às pacientes, estimule boas práticas nos
serviços de saúde e permita, no futuro, a avaliação dos centros de oncologia
que prestam serviço”.
Atualmente, o Brasil conta com 270 centros oncológicos capazes de diagnosticar e tratar esse tipo de câncer, considerado o mais letal entre as neoplasias (proliferação anormal de células) que atingem o aparelho reprodutor feminino.
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