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Multas
por terrenos com focos de dengue podem chegar a R$ 180 mil reais, informou em
nota a prefeitura de Andradina. A Diretoria técnica do Centro de Vigilância
Sanitária, da Coordenadoria de Controle de Doenças, da Secretária de Estado da
Saúde, informou os novos valores da Tabela de Multas, atualizados pela Unidade
Fiscal do Estado de São Paulo – Ufesp (R$18,44), para o período de 1 de janeiro
de 2012 a 31 de dezembro de 2012.
Os
proprietários de imóveis onde forem encontrados criadouros do mosquito, terão
24 horas para providenciar a limpeza. Após o prazo eles serão encaminhados para
os setores de Vigilância Sanitária para providências, sendo passíveis de multa,
que dobra a cada reincidência.
Os
valores para os proprietários com infração leve será de R$ 184,40 a
R$18.440,00; para grave: R$ 18.458,44 a R$ 41.674,40 e gravíssimo: R$ 41.692,84
a R$ 184.400,00.
Esta
medida é devido a situação atual do município em relação a dengue que mesmo com trabalhos contínuos
Andradina vive um momento preocupante com a circulação dos vírus 1, 2 e 4 e
mais de 60 casos só este ano.
Antes
o prazo de limpeza de imóveis era de cinco dias. Hoje o retorno será dentro das
24 horas. No caso de terrenos, o prazo diminuiu de dez para cinco dias. Isso
porque, nos imóveis a concentração de criadouros é maior e requer ações simples
como lavar pratos plantas e bebedouros de animais, descarte de garrafas, pneus,
plásticos, olhar as caixas d’aguas, lavar calhas para combater a presença do
mosquito.
“Contamos
com o apoio de proprietários e imobiliárias no combate à dengue é importante e
necessário já que uma das dificuldades que os agentes de endemias encontram
para realizarem o trabalho de campo é o grande número de imóveis fechados.
Muitas casas possuem piscinas e tanques descobertos, além dessa dificuldade, os agentes lidam ainda
com a recusa de moradores e proprietários, vamos ficar atentos” disse Jane
Martins Ruella secretária adjunta da Saúde.
A
região que tem inspirado mais cuidados pelo Controle de Endemias e Sucen são as
ruas que compreendem o quadrilátero das Ruas Campo Grande á Humberto de Campos,
Engenheiro Shinji Shimizu até a Pereira
Barreto. O local teve registrados centenas de casos em 2007 e é uma que mais
cuidados e que em 2012 se repete com casos graves, e residências de difícil
acesso.
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