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Equipes
da Vigilância Sanitária estão vistoriando todas as farmácias da cidade de
Pereira Barreto. A fiscalização começou depois que uma dona de casa descobriu
que amostras grátis estavam sendo vendidas no lugar de medicamentos. As informações são do Portal G1 / TV Tem.
As
equipes percorreram as 11 farmácias da cidade. Elas fiscalizaram todos os
medicamentos de um mesmo laboratório que fabrica o produto comprado, que na
verdade deveria ser um remédio gratuito.
A
denúncia chamou a atenção das autoridades. Em duas farmácias diferentes, ela
comprou o frasco de um descongestionante nasal para os filhos pequenos, que têm
problemas respiratórios. Foram as crianças quem descobriram a possível
adulteração nas embalagens.
Nenhuma
amostra grátis pode ser comercializada. Isto é o que determina uma resolução da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Ela é usada pelos
laboratórios apenas como meio de divulgação dos produtos para médicos,
dentistas e outros profissionais da saúde. A venda pode ser considera
estelionato, com pena de até cinco anos de detenção.
Indignada,
a mulher que comprou as amostras registrou um boletim de ocorrência. Os
policiais foram a duas farmácias e recolheram os medicamentos. Eles vinham com
uma capa adesiva por cima do rótulo verdadeiro. Um inquérito policial foi
aberto e o remédio será levado para à Perícia.
Uma
das farmácias, onde foi realizada a venda do produto, foi notificada pelos
fiscais da Vigilância. O responsável técnico do local disse que a mercadoria
tem nota fiscal de compra. O advogado da consumidora pretende mover uma ação
por danos morais.
O
laboratório que fabrica o medicamento afirmou, por e-mail, que os produtos
vendidos nas farmácias de Pereira Barreto não são amostras grátis e que não há
nada de errado com os rótulos dos medicamentos.
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