Continua após os destaques >>
O
presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira,
publicou, no portal da entidade na internet, comunicado sobre os preparativos
para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil – motivo de críticas do
secretário-geral da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Jérôme Valcke.
Na última sexta-feira (2), Valcke havia dito que o Brasil precisava levar “um
pontapé no traseiro” para acelerar as obras da Copa do Mundo e criticou também
a Lei Geral da Copa, que tramita na Câmara dos Deputados. As declarações
fizeram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, convocar uma entrevista coletiva
ontem (3), na qual disse que não aceitará mais Valcke como interlocutor das
conversas entre a Fifa e o Brasil.
“Algumas questões na organização da Copa do Mundo podem parecer que avançam
lentamente. Mas, em todo processo democrático, as discussões devem ser amplas e
sempre levar em conta os interesses do povo. O Brasil não tem um dono, é uma
democracia sólida e reconhecida mundialmente. O país e seus três Poderes devem
ser respeitados sempre”, disse Teixeira no comunicado.
Preocupações
O presidente da CBF reconheceu “que as preocupações da Fifa, em relação aos
preparativos de todas as Copas do Mundo, são naturais e legítimas”. Mas garante
que “a entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência
e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível”.
Ainda de acordo com Teixeira, a Copa de 2014 ocorrerá no Brasil porque “veio
através de uma construção política que possibilitou o rodízio de continentes.
Chegou à América do Sul pela sua força de nove títulos mundiais. Foi confiada
ao país mais vitorioso da história das copas, o único que disputou todas as
edições do torneio. Veio para uma das seis maiores economias do planeta, para o
país que segue crescendo enquanto a maior parte do mundo atravessa uma grave
crise”.
Teixeira reforçou ainda que o Mundial ocorrerá também por vontade do governo
federal, do COL (Comitê Organizador Local da Copa) , da CBF, “mas, acima de tudo,
por merecimento. O povo brasileiro que, ao contrário de vozes isoladas que
preferem o canto da derrota, receberá [a Copa do Mundo] com extremo orgulho, 64
anos depois, a maior festa do futebol mundial”.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram