Continua após os destaques >>
Com
14 vitórias em 14 jogos, Americana soma 28 pontos e lidera com folgas a Liga de
Basquete Feminino (LBF). Mas, curiosamente, quem mais tem despertado o
interesse dos fãs da modalidade é a equipe do Basquete Clube de Araçatuba, que
venceu apenas quatro vezes na competição e amarga a penúltima colocação na
tabela. Tudo graças a uma paulista de 34 anos, natural de Catanduva. Com 1,73m,
67 quilos, loira e de olhos verdes, Cléia Crepaldi vem chamando a atenção dos
torcedores e arrancando suspiros do público masculino por sua semelhança com a
atriz Carolina Dieckmann. As informações são do portal G1.
Treze
centímetros mais alta e um ano mais velha que a atriz, a ala do time de
Araçatuba não se acha bonita e tampouco se considera parecida com uma das musas
da televisão brasileira. No entanto, sem conseguir disfarçar a timidez, ela se
diverte com os elogios e afirma que a comparação vem de muito tempo.
-
Quem me dera! (risos) Ela é uma das mulheres mais lindas do país. Eu não me
acho parecida com ela, sou normal. Mas desde pequena as pessoas dizem que tenho
uma semelhança enorme com a Carolina Dieckmann. Talvez por causa do nariz e dos
olhos verdes. Aqui em Araçatuba é comum as pessoas me pararem na rua e falarem
que eu pareço com alguém. Dou muita risada e deixo as pessoas pensarem um
pouquinho antes de responder – disse, às gargalhadas, por telefone, a ala do
time de Araçatuba, que enfrenta o líder da competição, sábado, às 18h, em
Americana.
Embora
tenha adotado o sobrenome Crepaldi às costas na camisa 50 do Basquete Clube,
Cléia já se acostumou a ouvir os gritos de Teodora e Carolina Dieckmann durante
os jogos. Como ser apresentada à sósia famosa é um sonho muito distante, ela
revela um desejo bem mais possível de ser realizado.
Apesar
da semelhança com uma das mulheres mais bonitas do país, ela jura que o assédio
masculino não aumentou em nada. Solteira, a ala de 34 anos nunca trabalhou como
modelo, mas revela uma passagem inusitada de dez anos atrás que mexeu com sua
cabeça quando ainda defendia a equipe de Guarulhos.
-
A Vanessa Menga (ex-tenista) tinha acabado de ser a capa de uma revista
masculina e surgiu um boato que eles também tinham interesse em me convidar
para posar nua. Oficialmente, nenhuma proposta chegou e naquele momento eu não
aceitaria. Era uma menina, tinha saído de casa muito cedo e não tinha cabeça
para pensar nisso. Hoje sou uma mulher madura e acho até que toparia - afirmou
a ala, mesmo sem mostrar muita firmeza.
Embora
a comparação com Carolina Dieckmann seja encarada numa boa, a jogadora, que
dispensou uma provável convocação para a Seleção Brasileira em 2005 para jogar
quatro temporadas no basquete italiano, prefere ser lembrada por suas
qualidades dentro de quadra.
Dona
do segundo melhor aproveitamento nos arremessos de três pontos e oitava
colocada entre as cestinhas da competição, com uma média de 14,4 pontos por
partida, Cléia não se arrepende de ter trocado a amarelinha pelo Viterbo e San
Martino Del Lupare, da Itália, mas torce por uma nova oportunidade de
representar seu país.
-Nunca
pensei em fazer outra coisa. Jogo basquete desde os 13 anos e não me arrependo
de nada. Comecei em Catanduva e joguei ainda em Jundiaí, São Bernardo e no
basquete italiano. Sinceramente, não me iludo mais com uma convocação, mas
gostaria muito de poder disputar os Jogos Olímpicos de Londres pela Seleção
Brasileira – disse a atleta formada em educação física pela FG (Faculdades
Integradas de Guarulhos).
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram