Advogado pede mudança em inquérito que investiga ameaça e feitiçaria

Advogado pede mudança em inquérito que investiga ameaça e feitiçaria

Advogado Gil Ortuzal entrega a Josiane o pedido assinado pelo promotor onde solicita a transferência do inquérito para a DDM de Andradina. Foto: Folha Regional
Advogado Gil Ortuzal entrega a Josiane o pedido assinado pelo promotor onde solicita a transferência do inquérito para a DDM de Andradina. Foto: Folha Regional

Na sexta-feira (27), Josiane Alencar Marin juntamente com seu esposo e o advogado Gilvaine Ortuzal estiveram no Fórum de Andradina para solicitar ao promotor titular Dr. Renato Kim Barbosa a transferência do inquérito policial para a Delegacia de Defesa da Mulher – DDM de Andradina. Com informações do Jornal Folha Regional.

 

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Andradina  investiga um suposto caso de ameaça e feitiçaria envolvendo servidores públicos municipais de Nova Independência, região de Andradina. As ameaças e feitiçarias por meio de vodus começaram no ano passado.

 

O inquérito que corre sob a responsabilidade do delegado Tadeu Aparecido Coelho e foi aberto há alguns meses, desde que Josiane começou a sofrer ameaças contra sua vida. Segundo ela e seu advogado, a transferência do inquérito é para resguardar a todos os envolvidos, visto que todos são do sexo feminino. “O inquérito, caso seja aceita a transferência, correrá na delegacia de competência que é a DDM”, salientou Ortuzal.

 

Josiane disse que não vai desistir de que se apure os fatos e que os culpados sejam punidos de acordo com a lei. “Minha vida foi completamente alterada, meus filhos estão tendo que enfrentar psicólogo, afinal eu fui tachada de psicopata. Meus pais, meu marido, eu, enfim, toda minha família tem sofrido muito com tudo isso, nossa vida tranquila não existe mais, tenho medo, pânico, tive que fazer as provas da faculdade antes, tudo para não sair de casa”, relatou ela que é natural de Nova Independência, casada há 10 anos, mãe de duas crianças, uma de 10 e outra de 8 anos, formada em Educação Física, coordenadora de creche e estudante de Serviço Social.

 

Ao todo, Josiane recebeu 15 cartas de ameaças e três bonecas que eram sujas de catchup, com barriga serrada, entre outras coisas para intimidação. Na última semana, o delegado Tadeu disse à imprensa, que o desfecho do caso foi alterado por conta de uma mudança de testemunho. A empregada da suspeita das ameaças negou seu testemunho, dizendo ter sido coagida pelo delegado.

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