Continua após os destaques >>
O
andradinense Gil surgiu no Corinthians em 2000 como grande promessa. Na época,
o ex-dirigente do clube, Antonio Roque Citadini, chegou a dizer que "Gil
era melhor do que Kaká". De 2005 em diante, o meia esquerda não justificou
o status de promessa, colecionando fracas passagens por clubes. Em baixa, Gil
passou a ser lembrado por uma frase sem meias palavras. Quando indagado sobre
se valeria tudo na comemoração do título mineiro obtido pelo Cruzeiro, em 2006,
ele foi direto: “Só não vale dar o c...”. A frase causou espanto, risadas e
virou hit na internet. A reportagem
é do UOL Notícias.
Sem
atuar profissionalmente há um ano e meio, desde que deixou o Flamengo, o meia
de 31 anos pretende retomar a carreira em 2012 e disputar o Paulistão.
“Minha
ideia é disputar o Paulistão, que tem visibilidade maior. Estou vendo algumas
coisas para concretizar isso. Lógico que treinar em academia e disputar
‘peladas’ não é suficiente. Mas em pouco tempo de treino eu já estarei pronto.
Não tenho lesão”, disse Gil.
Treinando
por conta própria em uma academia, Gil se diz animado em voltar a jogar,
garantindo que possui tanta qualidade quanto os atacantes dos clubes de ponta
do país. Ele frisa que para entrar no ritmo dos demais atletas serão precisos
somente alguns treinos na pré-temporada.
“Não
me vejo abaixo dos jogadores que têm atuado. Eu sou muito sincero em admitir
que eu não estava bem, até por isso parei por um tempo. Mas eu estou com
vontade de jogar”.
Sobre
o episódio do comentário ofensivo a uma rádio católica, Gil responde que não se
lembra direito da entrevista, se desculpando por esse lapso.
“Eu
estava saindo de campo correndo com os torcedores querendo tirar meu uniforme
depois do título. Eu ia ficar pelado. Uma correria. Nem foi uma entrevista. Ele
[repórter] me perguntou no meio da multidão. Nem percebi. Só no dia seguinte
veio uma pessoa dizendo que eu havia feito um comentário que repercutiu.
Sinceramente, eu nem me lembrava da declaração. Pedi desculpas porque nem foi
minha intenção”.
Gil
carrega a fama de exagerar na noitada. Ele conta que praticamente a maioria dos
jogadores tem vida social intensa e que isso não influi no comportamento em
campo caso seja bem conciliado. O jogador em inatividade condena a cultura do
futebol, segundo ele recheada de hipocrisia. O assunto ganha força quando
indagado sobre a relação noitada/futebol.
“Todo mundo sai para se divertir. O mundo é assim. Se o time está bem, o jogador pode beber e sair. Todos se divertem, com raras exceções. Quando o Adriano faz o gol ninguém fala se ele está pesado, se ele bebe cerveja. No futebol, se você joga bem, a balada não atrapalha. Você tem que ser avaliado e cobrado pelo que se faz em campo”.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram