A
Puma, terceira maior marca de roupas esportivas do mundo, se comprometeu a
eliminar de seu processo de fabricação materiais tóxicos denunciados em uma
campanha do Greenpeace, um passo que os responsáveis da ONG esperam que seja
dado também por Nike e Adidas o mais rápido possível.
"Apreciamos
a reação da Puma e seu compromisso de eliminar os químicos tóxicos tanto de seu
processo de fabricação como de seus produtos até 2020. A Puma mostrou sua
liderança neste área", assegurou a porta-voz da campanha contra os
materiais tóxicos da Greenpeace China, Li Yifang.
Desta
forma, a Puma se tornou a primeira marca a anunciar um compromisso sério após o
lançamento da campanha "Dirty Laundry" ("Roupa Suja"), que
denunciou o vazamento de substâncias tóxicas aos rios chineses Yang Tsé e
Pérola procedentes de fábricas que trabalham para muitas das grandes marcas de
roupa.
Mais
de dois mil voluntários tiraram suas roupas no último fim de semana em cidades
como Pequim, Madri e Amsterdã para mostrar rejeição ao uso de poluentes em sua
fabricação. Segundo o compromisso alcançado pela multinacional alemã, a Puma
eliminará processos de fabricação que incluam componentes como o nonilfenol e
os PFC, substâncias proibidas na União Europeia que podem produzir mudanças
hormonais nos seres vivos.
"O
Greenpeace vigiará de perto o desenvolvimento destes atos e em oito semanas nos
darão um plano detalhado de realização, o qual seguiremos como guia",
declarou Li.