A
cesta básica ficou mais cara em 12 das 17 capitais pesquisadas em maio, segundo
levantamento divulgado nesta sexta-feira (3) pelo Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
As
maiores altas ocorreram em Recife (2,79%), Fortaleza (2,54%), Rio de Janeiro
(1,90%), Vitória (1,75%), São Paulo (1,66%), Goiânia (1,34%) e Florianópolis
(1,02%).
Cinco
capitais registraram queda no preço. São elas: Natal (-1,79%), Manaus (-0,96%),
Belém (-0,77%), Salvador (-0,48%), Curitiba (-0,22%).
Com
aumento de 1,66% no mês, São Paulo continua a cidade mais cara quando os preços
da cesta básica são comparados por capital. Em abril, a cesta custou R$ 272,98.
Em abril era de R$ 268,52.
SALÁRIO
MÍNIMO
A
jornada de trabalho necessária para a aquisição da cesta total foi, em maio, de
95 horas e 16 minutos, mais que no mês anterior, que era de 94 horas e 41
minutos, ambas menores que a de abril de 2010, quando foi de 98 horas e 44
minutos.
O
custo da cesta básica alimentar comparado com o salário mínimo líquido --isto
é, após os descontos da Previdência Social-- apresenta relação semelhante.
Considerando a média das 17 capitais, no mês de maio a taxa era de 47,07%; no
mês de abril, de 46,78% e, em maio de 2010, de 48,24%.
PREÇOS
Os
alimentos que mais influenciaram as altas foram o tomate e a batata. O
primeiro, registrou alta em 13 das 17 capitais pesquisadas. Já a batata,
pesquisada em nove capitais, teve alta em sete. Produtos de grande peso na
cesta, o arroz registrou alta em 15 de 17 capitais, enquanto o feijão sofreu
alta em sete. O preço do pão subiu em 11 cidades.
SÃO
PAULO
A
capital paulista continua apresentando o maior custo da cesta de alimentos,
atingindo R$ 272,98 no mês de maio. A variação mensal foi de 1,66%, no acumulado
deste ano foi de 2,95% e no período anual de 6,50%. A maioria dos produtos
aumentou seus preços de abril para maio.
O
tomate teve alta de 6,15%, seguido pela batata 5,31%, banana 3,87%, açúcar
3,29%, feijão 2,79%, leite 2,57%, café 2,45%, pão 1,78%, manteiga 1,20% e
farinha de trigo 0,63%. O barateamento ocorreu apenas nos preços do arroz
-2,17%, da carne -1,01% e no óleo de soja -0,35%.