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Uma
fortuna de ao menos R$ 5,37 bilhões está à espera do cidadão. É dinheiro a que
as pessoas têm direito, mas muitas vezes "esquecem" ou nem sabem que
existe.
O
abono salarial (um salário mínimo) é pago anualmente aos trabalhadores
cadastrados no PIS e no Pasep há pelo menos cinco anos e que receberam até dois
mínimos por mês no ano anterior. Perde o direito quem não sacar até 30 de
junho.
A
Caixa Econômica Federal, responsável pelo PIS, informou que ao final de abril
passado tinha R$ 631 milhões a serem pagos. Já o Banco do Brasil, administrador
do Pasep, espera pelo resgate de R$ 80 milhões.
Outro
recurso à espera do cidadão são os rendimentos também ligados a esses dois
programas federais. Nesse caso, tem direito o trabalhador cadastrado no
PIS/Pasep até 4 de outubro de 1988 que ainda não sacou suas cotas.
Estão
disponíveis R$ 851,8 milhões em rendimentos do PIS, segundo a Caixa, e R$ 192,7
milhões referentes ao Pasep, informa o BB.
O
rendimento é um direito que não expira, ao contrário do abono.
O
extinto Fundo 157, criado em 1967, era a opção de usar parte do IR devido em
fundos administrados por bancos. Quem entregou a declaração entre 1967 e 1981,
e usou o recurso, pode ter dinheiro para receber. A CVM estima que R$ 800
milhões possam estar "esquecidos".
Os
consumidores que pedem documento fiscal e informam o CPF ou o CNPJ recebem até
30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento.
Segundo
o dado mais recente da Fazenda, desde a criação da Nota Paulista, em outubro de
2007, R$ 1,48 bilhão foi resgatado, mas R$ 2,42 bilhões ainda estão
disponíveis.
O
dinheiro devido aos cidadãos que ganharam ações contra as Fazendas estadual e
municipais é chamado de precatório. Em São Paulo, de acordo com a Diretoria de
Execuções de Precatórios do Tribunal de Justiça, o valor depositado neste ano,
até 29 de abril, é de R$ 401 milhões.
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