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Vinte e duas pessoas
foram presas hoje (17) pela Polícia Federal (PF) na Operação Deserto que
desmantelou uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de
drogas. Segundo a PF, que já havia detido 20 pessoas desde o começo da
operação, a organização era formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e
europeus.
Entre os presos está o assessor jurídico e parlamentar da Câmara Municipal de
Pereira Barreto, Massao Ribeiro Matuda. Ele é de Rio Preto e era
o responsável pela coordenação do tráfico na região.
As investigações da PF duraram cerca de um ano e
meio. No período foram apreendidas 2,3 toneladas de cocaína, 33 veículos, uma
aeronave avaliada em R$ 250 mil, cerca de R$ 500 milhões em dinheiro e um
arsenal bélico, incluindo dez granadas anti-tanque. A PF informou que a
organização movimentou R$ 28 milhões nos últimos dez meses.
Para esta operação foram expedidos 50 mandados de
prisão temporária, 42 foram cumpridos. De acordo com a PF, um brasileiro está
foragido e sete estrangeiros foram colocadas na lista de alerta vermelho da
Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Também foram expedidos 38 mandados de busca e
apreensão nos estados de São Paulo, em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e no
Rio de Janeiro.
Segundo o delegado Ivo Roberto Costa da Silva,
coordenador da operação, a quadrilha era composta por quatro células de
atuação. A cocaína era transportada da Bolívia para o Brasil onde era remetida
para a Europa e África.
Os presos serão indiciados pelos crimes de tráfico
internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à
preparação e adulteração da droga, associação para o tráfico, financiamento do
crime de tráfico e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.
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