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Foto: Divulgação
O PV decidiu neste domingo (17), em plenária, ficar neutro
no segundo turno das eleições. Havia cerca de 120 votantes na reunião e apenas
quatro levantaram a mão pela defesa de definir qual dos dois candidatos apoiar
no segundo turno. “Estamos definidos nestas eleições como independentes”, disse
o presidente do partido, José Luiz de França Penna.
A senadora Marina Silva,
candidata do PV à Presidência no primeiro turno, leu uma carta endereçada aos
candidatos Dilma Rousseff e José Serra, em que se declara neutra quanto aos
rumos da campanha. Ela, no entanto, evitou manifestar sua opinião sobre o apoio
para o segundo turno.
Marina reclamou do embate
que vem se travando entre o PSDB e o PT na reta final de campanha e lamentou
que os dois partidos que “nasceram inovadores, hoje se mostram conservadores”.
Para a senadora, o segundo turno seria um pragmatismo sem limites.
Ela disse ainda que já
conviveu com os dois candidatos e que são pessoas dignas. Com Dilma, Marina
relembrou que teve cinco anos de convivência, quando ambas eram ministras do
governo Lula, e disse que a convivência foi boa apesar das divergências. Já com
Serra, ela relembrou ocasiões em que convergiram na opinião sobre determinados
projetos quando ele também era senador.
Marina admitiu que dos
cerca de 20 milhões de votos que teve no primeiro turno, havia uma parte
considerável de votos de evangélicos e alfinetou o teor religioso que a
campanha do segundo turno recebeu. “Professei minha fé sem fazer dela uma arma
eleitoral.”
Agora, a candidata do PV
disse que o partido tem que ser um “veículo mediador de propostas” e que vai
cobrar de quem for eleito a execução das promessas de campanha.
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