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Os programas dos
presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) veiculados pela
televisão nesta sexta-feira tiveram em comum as referências a Deus e à senadora
Marina Silva (PV-AC), terceira colocada no primeiro turno da eleição para o
Palácio do Planalto. Com informações do site Eband.com.br.
Primeira a reestrear no horário político, a
petista disse que "começa o segundo turno agradecendo a Deus" e que
pretende "fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida".
A propaganda afirmou que mais de 67% dos
brasileiros desejam ver uma mulher na presidência da República, em referência à
soma dos votos de Dilma e de Marina Silva.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também
marcou presença, declarando que uma “corrente do mal vem espalhando mentiras
contra Dilma”. “Eu estou vendo acontecer com a Dilma o que aconteceu comigo”,
disse.
Além de Lula, a campanha divulgou, assim como na inserção
veiculada pelo rádio pela manhã, falas em favor de Dilma dos governadores eleitos
Eduardo Campos (PSB-PE), Jaques Wagner (PT-BA), Tarso Genro (PT-RS) e Sérgio
Cabral (PMDB-RJ).
Serra
O candidato do PSDB reexibiu logo no início de sua
propaganda trecho do discurso feito no domingo, feito logo após a divulgação de
que haveria segundo turno. "Quero cumprimentar a Marina pela votação
expressiva e dizer que ela contribuiu para o jogo democrático no Brasil",
declarou.
Serra afirmou também que “o dom da vida é o mais
sagrado”, exibindo em seguida imagens de uma série de mulheres grávidas. O
tucano se comprometeu a defender os valores da família brasileira e o
meio-ambiente.
O ex-governador paulista fez críticas ainda aos
petistas, afirmando ter apoiado Tancredo Neves para a Presidência da República,
em 1985, e acusando a legenda adversária de ter se recusado a assinar a
Constituição, entre outros pontos de uma comparação entre as biografias de
Serra e Dilma.
Assim como a rival petista, Serra também lançou
mão do uso do apoio de aliados. O programa contou com depoimentos do senador
eleito por Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), e os governadores eleitos Beto
Richa (PSDB-PR), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e
Raimundo Colombo (DEM-SC).
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