Com
a alta nos preços dos produtos da cesta básica verificada em 14 das 17
capitais, em setembro, o tempo de trabalho necessário para comprar o conjunto
de alimentos subiu. Enquanto em agosto foram necessárias 89 horas e 38 minutos
para adquirir produtos essenciais, no nono mês do ano, a jornada exigida foi de
91 horas e 04 minutos.
Os
números são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta segunda-feira
(4) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
Em
setembro do ano passado, a mesma cesta exigia, em média, 96 horas e 23 minutos
de trabalho.
Cesta
exige mais tempo de trabalho em Porto Alegre
Em
setembro, Porto Alegre foi a capital onde as pessoas mais precisaram trabalhar
para comprar a cesta básica, com 105 horas e 08 minutos. Esse tempo é maior que
o registrado um mês antes, que foi de 103 horas e 55 minutos.
Em
seguida, aparece a cidade de São Paulo (104 horas) e, em terceiro, Manaus (98
horas e 41 minutos).
As
capitais onde as pessoas tiveram de trabalhar menos, na comparação com as
demais cidades, em setembro, foram Aracaju (74 horas e 52 minutos), João Pessoa
(78 horas e 11 minutos) e Fortaleza (79 horas e 51 minutos).
Ranking
Confira,
na tabela abaixo, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta
básica em setembro, por capital:
Posição |
Cidade |
Horas trabalhadas |
1° |
Porto Alegre |
105h08min |
2° |
São Paulo |
104h00min |
3° |
Manaus |
98h41min |
4° |
Vitória |
97h13min |
5° |
Florianópolis |
96h31min |
6° |
Rio de Janeiro |
94h42min |
7° |
Curitiba |
94h35min |
8° |
Belo Horizonte |
93h54min |
9° |
Goiânia |
93h54min |
10° |
Brasília |
93h10min |
11° |
Belém |
91h09min |
12° |
Salvador |
86h11min |
13° |
Natal |
83h17min |
14° |
Recife |
82h55min |
15° |
Fortaleza |
79h51min |
16° |
João Pessoa |
78h11min |
17° |
Aracaju |
74h52min |