No último debate antes do pleito, Alckmin é alvo de adversários

No último debate antes do pleito, Alckmin é alvo de adversários

Foto: Cesar Ogata/Divulgação


Assim como nos demais debates, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi nessa terça-feira mais uma vez o principal alvo dos adversários ao Palácio dos Bandeirantes. Com informações do Portal Eband.

Durante o evento promovido pela TV Globo, o tucano, líder das pesquisas eleitorais, evitou o confronto com o segundo colocado, Aloizio Mercadante (PT). Devido ao sistema de sorteio, o petista não conseguiu direcionar nenhuma questão a Alckmin. Mesmo assim, os dois concorrentes trocaram provocações.

Além do candidato do PT, Celso Russomanno (PP) fez críticas a Alckmin, chegando a afirmar que o oponente vê o interior do Estado com os olhos da protagonista de “Alice no país das Maravilhas” e usa “números para chuchu”. Após o comentário, o ex-governador disse que “respeito é bom”.

Paulo Bufalo (PSOL) e Paulo Skaf (PSB) bateram nos dois líderes das pesquisas, enquanto Fábio Feldmann (PV) aproveitou o último debate antes do primeiro turno para divulgar suas propostas ambientais.

O sistema de progressão continuada no ensino público foi condenado por Mercadante e por Skaf. O tucano defendeu a iniciativa, afirmando que São Paulo está posicionado entre os melhores Estados brasileiros na área da educação. “Tem gente aqui que quer criar a repetência continuada”, declarou Alckmin.

Bufalo questionou o ex-governador sobre como ele pretende enfrentar possíveis greves no funcionalismo público em um eventual governo. “No meu governo quase não tivemos greves, especialmente no magistério”, defendeu Alckmin, acrescentando que pretende promover valorização salarial e plano de carreira para os servidores. Na réplica, o candidato do PSOL disse que o "conjunto da obra" dos 16 anos de governo tucano é muito diferente da fala do adversário.

Ao responder uma pergunta de Mercadante sobre o uso dos recursos do pré-sal, Skaf acusou os primeiros colocados nas pesquisas de não representarem os interesses do Estado. “Você, como senador, não defendeu São Paulo, a exemplo de Alckmin, quando foi governador.”

Mercadante foi criticado também por Bufalo, que alegou falta de “coerência” do adversário por seu partido “apoiar a família Sarney no Maranhão e Tiririca e Mulher Pera para deputado”.

O debate foi marcado ainda por um problema no áudio que provocou a interrupção do evento no quarto bloco.O embate foi retomado em menos de cinco minutos.


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