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O cenário de vitória do ex-governador
Geraldo Alckmin (PSDB) logo no primeiro turno, em São Paulo, está ameaçado, de
acordo com a mais recente pesquisa Vox Populi/Band/iG.
O tucano perdeu nove pontos em relação ao último levantamento, em agosto, e
conta agora com 40% das intenções de voto – exatamente a soma do
desempenho dos quatro principais adversários.
O senador Aloizio Mercadante, do PT,
foi quem mais cresceu: saltou de 17% para 28% entre agosto e setembro. Celso
Russomano (PP) oscilou dois pontos para baixo e aparece agora com 7%. Paulo
Skaf (PSB), que antes tinha 1%, soma agora 3%. Fábio Feldmann, do PV, tem 2%
das preferências. Com o cenário, fica no limite a possibilidade de a disputa
ser decidida no primeiro turno. Em julho, a distância de Alckmin em relação à
soma dos demais candidatos era de 18%.
A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. A pesquisa,
registrada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 31.704/10, ouviu
1.500 pessoas entre os dias 18 e 21 de setembro.
O índice dos que se dizem indecisos ou não responderam à pesquisa é de 13% em
São Paulo, ainda segundo o Vox Populi. Brancos e nulos somam 7%.
Na pesquisa espontânea, quando o nome
dos candidatos não é apresentado ao eleitor, Alckmin soma 32% e Mercadante, 23%
- o petista tinha 7% há um mês.
O crescimento do petista acontece num momento em que o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou a campanha petista no maior
colégio eleitoral do País, tanto na TV como em comícios.
Mercadante se beneficiou também do crescimento de Dilma Rousseff,
presidenciável petista, no Estado. Entre agosto e setembro, a ex-ministra da
Casa Civil cresceu dez pontos e hoje soma 43% das preferências. Já o tucano
José Serra, que tinha 40% das intenções de voto, aparece agora com 29%.
A candidata Marina Silva, do PV,
subiu três pontos e agora conta com 12%. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) é o
candidato favorito de 1% dos eleitores paulistas – os demais não somam 1%.
Em São Paulo, o índice de quem não
sabe ou não respondeu em quem pretende votar para presidente no dia 3 de
outubro é de 9%. Outros 6% dizem votar nulo ou em branco.
Senado
A disputa para o Senado também
apresentou mudanças em relação à pesquisa anterior. A candidata Marta Suplicy
(PT) oscilou dois pontos para cima e agora tem 36% das intenções de voto.
A ex-prefeita de São Paulo, no
entanto, observa o crescimento mais acelerado de dois adversários com chances
de obter as vagas no Senado. Netinho de Paula (PC do B), candidato na chapa
petista, saltou de 16% para 33% em um mês, enquanto Aloysio Nunes (PSDB)
praticamente quadruplicou seu desempenho e chegou agora a 22% após a saída de
Orestes Quércia (PMDB) da disputa. Romeu Tuma (PTB) tem 16% das preferências –
eram 19% em agosto.
O cenário, no entanto, tende a mudar
até o dia da votação, já que 21% dos eleitores paulistas ainda se dizem
indecisos. Brancos e nulos somam 14%.
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