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“Os Estados Unidos pagaram um alto preço para colocar o futuro do Iraque nas mãos de seu povo", afirmou. "Nós persistimos por causa de uma crença que compartilhamos com o povo iraquiano. A crença de que a partir das cinzas da guerra, um novo começo pode ter nascido".
Obama lembrou aos americanos que, ao dar a responsabilidade pela segurança do país para os iraquianos, está cumprindo uma promessa feita durante a campanha presidencial.Obama elogiou a coragem e determinação das tropas americanas e disse que é hora de se concentrar em "sua responsabilidade central" como presidente: "a restauração a saúde econômica da nação".
Obama disse que a atenção deve ser voltada à guerra no Afeganistão e para os problemas mais urgentes “de casa”. O presidente admitiu que os americanos, “compreensivamente”, estão fazendo perguntas sobre o Afeganistão, mas pediu ao país para ficar ao seu lado nessa guerra. Segundo o presidente norte-americano, agora o país pode aplicar mais recursos no Afeganistão devido ao fim do conflito no Iraque. De acordo com Obama, o ritmo da retirada norte-americana do Iraque dependerá das condições em terra, mas começará na data prevista, em julho de 2011 e deve terminar até o fim do ano que vem.
Soldados
Mais cedo, Obama viajou a Fort Bliss, no Texas, para se reunir com os soldados que retornaram do Iraque e cumprimentá-los pelos trabalhos em combate. No entanto, o líder lembrou que a luta continua em outro lugar, no Afeganistão, e isso requer novos "sacrifícios" dos militares e de suas famílias.
Em seu discurso aos soldados, o presidente afirmou que "não pretende cantar vitória e que ainda resta muito trabalho a fazer para garantir que Iraque se transforme em um aliado efetivo".
"Embora a verdade seja que, graças ao extraordinário serviço que todos vocês prestaram, o Iraque tem agora a oportunidade de criar para si um futuro melhor e os Estados Unidos são agora mais seguros que antes", disse Obama.
Ele indicou que, apesar do fim das missões de combate no Iraque, os EUA continuarão trabalhando junto aos iraquianos, realizando treinamento e também colaborando na luta contra o terrorismo.
Segundo os planos do Governo americano, durante essa fase de transição, permanecerão no Iraque cerca de 50 mil soldados americanos. Está previsto que eles deixem totalmente o país árabe até dezembro de 2011. Obama agradeceu explicitamente os "sacrifícios" dos soldados e de suas famílias nos sete anos e meio de guerra do Iraque. "Buscaremos servir vocês, tão bem como vocês serviram o país".
O presidente reconheceu que muitos dos militares que retornaram sofrem lesões cerebrais e estresse pós-traumático, mas ressaltou que, nos últimos dois anos, aumentaram os serviços que prestam assistência aos veteranos de guerra.
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