Mais da metade das famílias brasileiras está endividada
Mais da metade das famílias brasileiras está endividada

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Mais da metade das famílias está endividada, segundo apontou um levantamento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta terça-feira, 31. O órgão ouviu quase 3,8 mil famílias e constatou que 54% delas têm algum tipo de dívida.
Do total dos entrevistados, mais de 11% disseram estar muito endividados e quase 17% mais ou menos endividados. Já 26,25% responderam ter poucas dívidas. O valor médio das faturas entre eles é de R$ 5.426,59.
Considerando somente as famílias que possuem alguma conta em aberto, 15% devem até metade do rendimento mensal; 21% devem entre metade e um rendimento mensal; 23,5% têm entre uma e duas vezes a renda mensal comprometida; 16% devem de duas a cinco vezes o valor da renda e 23% possuem dívidas cinco vezes maiores que a da renda mensal.
Menos dívidas entre pobres e idosos
A menor parcela dos endividados está entre as pessoas com rendimento de até um salário mínimo, pois 58,54% dos entrevistados com esta renda disseram não ter dívida nenhuma. Do outro lado da pirâmide salarial, na faixa dos dez salários mínimos, o percentual é de quase 37%.
Na segmentação por idade, são os indivíduos com mais de 60 anos os que se declaram menos endividados. Já as pessoas entre 30 e 50 anos são as que mais têm dívidas.
No Nordeste e Centro-Oeste são as regiões onde há maior proporção de famílias sem contas para pagar, de 53% e 55% respectivamente. No Norte, são apenas 16% sem dívidas.
No entanto, 73% das famílias acreditam estar em melhores condições do que há um ano. Outras 20% acham que a situação é pior.
Jovens e famílias ricas estão mais otimistas
Registrando 62,75 pontos em agosto, a expectativa dos brasileiros para os próximos 12 meses é otimista, visto que a escala vai de zero (grande pessimismo) até cem (grande otimismo). O grau de confiança é maior entre jovens e famílias com maior rendimento.
Do total dos entrevistados, mais de 11% disseram estar muito endividados e quase 17% mais ou menos endividados. Já 26,25% responderam ter poucas dívidas. O valor médio das faturas entre eles é de R$ 5.426,59.
Considerando somente as famílias que possuem alguma conta em aberto, 15% devem até metade do rendimento mensal; 21% devem entre metade e um rendimento mensal; 23,5% têm entre uma e duas vezes a renda mensal comprometida; 16% devem de duas a cinco vezes o valor da renda e 23% possuem dívidas cinco vezes maiores que a da renda mensal.
Menos dívidas entre pobres e idosos
A menor parcela dos endividados está entre as pessoas com rendimento de até um salário mínimo, pois 58,54% dos entrevistados com esta renda disseram não ter dívida nenhuma. Do outro lado da pirâmide salarial, na faixa dos dez salários mínimos, o percentual é de quase 37%.
Na segmentação por idade, são os indivíduos com mais de 60 anos os que se declaram menos endividados. Já as pessoas entre 30 e 50 anos são as que mais têm dívidas.
No Nordeste e Centro-Oeste são as regiões onde há maior proporção de famílias sem contas para pagar, de 53% e 55% respectivamente. No Norte, são apenas 16% sem dívidas.
No entanto, 73% das famílias acreditam estar em melhores condições do que há um ano. Outras 20% acham que a situação é pior.
Jovens e famílias ricas estão mais otimistas
Registrando 62,75 pontos em agosto, a expectativa dos brasileiros para os próximos 12 meses é otimista, visto que a escala vai de zero (grande pessimismo) até cem (grande otimismo). O grau de confiança é maior entre jovens e famílias com maior rendimento.