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O novo computador ou tablet tem como público alvo os estudantes indianos, permite navegação na internet, vídeo conferências e vem com processador de texto, de acordo com os responsáveis pelo projeto.
O novo tablet foi desenvolvido pelas principais universidades de tecnologia da Índia. O dispositivo não tem disco rígido e, ao invés disso, usa um cartão de memória como um telefone celular, e poderá funcionar com energia solar.
O ministro do Desenvolvimento de Recursos Humanos da Índia, Kapil Sibal, afirmou que o governo está procurando um fabricante para o produto.
"(...) Agora convidamos indivíduos, empreendedores, firmas e indústrias para produzir o dispositivo a preços mais baratos do que este. Mostramos ao mundo que produzimos um dispositivo mais barato enquanto os preços dos computadores sobem", disse o ministro ao jornal indiano Economic Times.
Ao revelar o projeto, Sibal afirmou ao jornal que o laptop em formato de prancheta é a resposta indiana aos laptops de US$ 100 (cerca de 176) desenvolvidos pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos.
O projeto americano, de 2005, visava distribuir um laptop de US$ 100 para cada criança nos países em desenvolvimento, mas o dispositivo acabou custando o dobro do preço prometido.
Em maio, Nicholas Negroponte, do Media Lab do MIT, anunciou os planos de desenvolver um tablet básico de US$ 99 (R$ 175) por meio de sua organização sem fins lucrativos One Laptop Per Child.
Linux
O computador indiano vai custar apenas uma fração do preço do tablet iPad lançado pela Apple, que custa cerca de US$ 499 (mais de R$ 880).
O ministro indiano afirmou que o aparelho em formato de prancheta, que operaria com o sistema Linux, deve ser introduzido no ensino superior indiano a partir de 2011.
O plano do ministro é baixar ainda mais o preço do dispositivo, para US$ 20 (cerca de R$ 35) e até chegar aos US$ 10 (cerca de R$ 17).
O Ministério do Desenvolvimento de Recursos Humanos já lançou projetos de tecnologia mais barata no passado e foi alvo de críticas. Em 2009, o Ministério foi criticado depois de revelar que estava prestes a mostrar um protótipo de laptop de US$ 10, o que chamou a atenção da imprensa internacional.
No entanto, houve muita decepção quando o "Sakshat" foi mostrado à imprensa e era apenas o protótipo de um dispositivo parecido com um celular com um preço não especificado, cujo projeto nunca se materializou.
Mamta Varma, porta-voz do Ministério, afirmou que foi possível desenvolver o novo dispositivo devido a queda dos custos de hardware.
A porta-voz não citou nomes de companhias, mas afirmou que vários fabricantes de outros países, incluindo pelo menos um de Taiwan, já manifestaram interesse no novo dispositivo.
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