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Comparando maio a abril, porém, verifica-se que o desmatamento da Amazônica mais que dobrou, passando de 51 km² para 109,6 km² nos dois meses.
Em maio, Mato Grosso foi o Estado que mais registrou destruição da vegetação nativa: 51,9 km², seguido por Pará (37,2), Rondônia (10,7 km) e Amazonas (9,8 km).
Os números podem ser maiores, pois 45% das áreas dos nove Estados da Amazônia Legal estavam encobertas por nuvens, o que impediu os satélites de detectar todo o desmatamento.
Deter e Prodes O Deter, sistema de detecção do desmatamento do Inpe em tempo real, captou durante o período de agosto de 2009 e maio deste ano o corte de 1.567 km² da Floresta Amazônica, área maior do que a cidade de São Paulo. O sistema serve de alerta para que o Ibama faça operações onde o problema está concentrado.
O sistema não capta desmatamentos em áreas com menos de 50 hectares, o que pode gerar diferenças entre os dados obtidos em tempo real e o Prodes, usado para calcular a taxa oficial do desmatamento, divulgada anualmente. No ano passado, o Prodes mediu redução recorde de 42% no ritmo do desmatamento.
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