Anvisa proíbe venda de remédio para varizes
Anvisa proíbe venda de remédio para varizes

Continua após os destaques >>
Varicell é usado para tratamento de varizes e hemorroidas. Foto: Reprodução
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a produção, distribuição e venda do remédio Varicell Drágeas, usado para o tratamento de varizes. De acordo com a agência, o produto está sendo fabricado em um local não autorizado pelo órgão, fazendo com que a proibição seja de "interesse sanitário".
A decisão, publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União, foi tomada após uma investigação feita pela vigilância sanitária de São Paulo ter detectado que o produto não estava sendo produzido no local registrado na Anvisa, em São Paulo – o prédio, pertencente à empresa Eversil, está desativado desde 2007, de acordo com a agência.
Em inspeção feita em revendedores de São Paulo e Osasco, foram encontrados lotes do produto fabricados entre novembro e dezembro de 2009 que tinham na embalagem os dados do endereço desativado. Também foram achados lotes do medicamento no laboratório Evers, em Vinhedo, no interior de São Paulo.
Procurada pelo R7, a empresa negou estar fabricando o Varicell – o Evers é especializado em na produção de excipientes, que são substâncias auxiliares que formam o corpo do medicamento. A empresa disse ser apenas um fornecedor de matéria prima para o laboratório pernambucano Vidfarma, que é responsável pela produção do remédio desde 2007.
De acordo com a Vidfarma, a proibição vale apenas para os remédios da Eversil. Uma liminar expedida pela juiza federal Novély Vilanova da Silva Reis no dia 2 de julho pede que a Anvisa faça a transferência do registro do remédio para a nova empresa, o que ainda não foi feito, para regularizar a situação.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a produção, distribuição e venda do remédio Varicell Drágeas, usado para o tratamento de varizes. De acordo com a agência, o produto está sendo fabricado em um local não autorizado pelo órgão, fazendo com que a proibição seja de "interesse sanitário".
A decisão, publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da União, foi tomada após uma investigação feita pela vigilância sanitária de São Paulo ter detectado que o produto não estava sendo produzido no local registrado na Anvisa, em São Paulo – o prédio, pertencente à empresa Eversil, está desativado desde 2007, de acordo com a agência.
Em inspeção feita em revendedores de São Paulo e Osasco, foram encontrados lotes do produto fabricados entre novembro e dezembro de 2009 que tinham na embalagem os dados do endereço desativado. Também foram achados lotes do medicamento no laboratório Evers, em Vinhedo, no interior de São Paulo.
Procurada pelo R7, a empresa negou estar fabricando o Varicell – o Evers é especializado em na produção de excipientes, que são substâncias auxiliares que formam o corpo do medicamento. A empresa disse ser apenas um fornecedor de matéria prima para o laboratório pernambucano Vidfarma, que é responsável pela produção do remédio desde 2007.
De acordo com a Vidfarma, a proibição vale apenas para os remédios da Eversil. Uma liminar expedida pela juiza federal Novély Vilanova da Silva Reis no dia 2 de julho pede que a Anvisa faça a transferência do registro do remédio para a nova empresa, o que ainda não foi feito, para regularizar a situação.