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Ontem, em evento em Minas Gerais, Lula afirmou que não pretendia “estragar a relação que tem com essa parcela da população”, mas que descartava qualquer “extravagância”: “Não pensem que eu me deixarei seduzir por qualquer extravagância que alguém queira fazer por conta do processo eleitoral”, afirmou o presidente.
Também ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu que o veto e o corte de R$ 10 bilhões no Orçamento da União ajudarão o governo a manter o crescimento da economia de forma sustentável. "O aumento dos aposentados, de 6,14%, está sendo dado, já está na conta. Mas se fossem 7,7%, você teria que aumentar aquilo que está pagando [o governo] e ainda pagar desde janeiro até aqui, fazer uma recompensação", disse.
A depender da equipe econômica do governo, o índice do reajuste será vetado. A proposta do governo, expressa em uma medida provisória, era conceder aumento de 6,14%.
“Se nós convencermos o presidente, a proposta é vetar este aumento que foi [acordado] e manter o acordo de 6,14%. Isso significa reposição da inflação mais 2,6% de aumento real. Ninguém pode dizer que o governo Lula está maltratando os velhinhos”, afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, após convenção nacional do PT, no domingo (13).
Além da manutenção em 6,14%, é praticamente certo o veto ao fim do fator previdenciário - cálculo utilizado a partir da alíquota de contribuição, com base na idade do trabalhador, no tempo de contribuição e na expectativa de vida. A ideia do fator é desestimular aposentadorias precoces; maior será o valor da aposentadoria de quem for mais velho e tiver mais tempo de contribuição.
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