O índice Gisele Bündchen: o poder de venda da modelo mais bem paga do mundo

O índice Gisele Bündchen: o poder de venda da modelo mais bem paga do mundo

Em 2010 a modelo brasileira completa 15 anos de carreira onde gosta de estar: no topo. Valorizada e valorizando as marcas que se associam a ela, a ponto de ter sido criado um índice com seu nome na Bolsa de Nova York, Gisele Bündchen já acumula um patrimônio de US$ 150 milhões. E, aliada à sua beleza, é a sua determinação que faz toda a diferença: Gisele gosta de ser a melhor em tudo o que faz. E ponto.

Aquela em que para muitas modelos poderia ser a hora de pensar em aposentadoria, para Gisele Caroline Bündchen, 29 anos, continua sendo o grande momento de sua carreira. Mais do que isso: hora de contabilizar os lucros, que só no ano passado foram de US$ 25 milhões, segundo a revista “Forbes”.

A conta bancária de Gisele segue aumentando, sempre. Mesmo no ano em que ela se casou, teve seu primeiro filho e se mudou para Boston, fora do circuito internacional da moda, ela se manteve como a modelo mais bem paga do mundo. Hoje seu patrimônio chega a US$ 150 milhões, ainda segundo a publicação americana.Os adjetivos para justificar o sucesso de Gisele - nascida em Horizontina, interior do Rio Grande do Sul e descoberta por um olheiro da Elite no McDonalds de São Paulo - não passam apenas por elogios à sua beleza ou seu jeito único de desfilar, imitado por tantas modelos que vieram depois. Gisele é uma pessoa determinada, focada e de personalidade forte. Já disse em entrevistas que quer ser a melhor em tudo o que faz: “Mesmo que seja fazendo faxina”, nas palavras da própria.

“Gisele tem capacidade de concentração e talento para emprestar seu brilho e sua alma para o produto, e não é todo mundo que consegue fazer isso. Ela cuidou de sua carreira de uma forma brilhante. Historicamente, se tornou a modelo mais importante em todos os sentidos - artístico e financeiro”, diz Paulo Borges, idealizador do São Paulo Fashion Week.

Se ela já tinha se dado ao luxo de abandonar a correria das semanas de moda e abrir mão do contrato de US$ 5 milhões com a Victoria’s Secret em 2007, depois da maternidade está ainda mais seletiva. Mesmo assim, longe de perder o posto de modelo mais rica do planeta – o que lhe garantiu até uma citação no Guinness Book, o livro dos recordes, em 2007. Heidi Klum, por exemplo, a segunda na lista da Forbes em 2010, conseguiu amealhar ‘apenas’ US$ 16 milhões – US$ 9 milhões a menos que Gisele. A diferença, aliás, coincide com o valor dos ganhos de Kate Moss, a terceira colocada, no período de junho de 2009 a junho de 2010.Só com sua linha de sandálias Ipanema, da Grendene, Gisele lucra cerca de US$ 6 milhões por ano.

Já o cachê para a top desfilar no SPFW com exclusividade pela Colcci passa de R$ 1 milhão por temporada. No Brasil ela ainda tem outros quatro grandes contratantes: SKY, Pantene, Hope e Gafisa. “Seu glamour, atualidade e presença jovem são passados para as marcas, tanto que todos pagam preços exorbitantes pelas suas gracinhas. A imagem forte e simpática chega até o produto”, aposta a editora e consultora de moda Glória Kalil, do site "Chic".

De fato, os milhões que as marcas investem para ter Gisele geram resultados: em 2007, o especialista Fred Fuld, colaborador do “The New York Times” e de outros grandes jornais americanos, criou o “Gisele Bündchen Stock Index” (Índice de Mercado Gisele Bündchen), em referência ao índice Dow Jones da Bolsa de Nova York (Dow Jones Stock Index).

Segundo o estudo, as marcas que se associam a Gisele, a Top Icon número 1 do site-referência Models.com, têm lucros muito maiores do que os habituais – e chegaram a se valorizar em 29% na Bolsa de Nova York na época. Enquanto o Dow Jones fechou 2007 com valorização de 6,5%, o índice Gisele Bündchen teve alta de 29%

As vendas da C&A, em 2005, aumentaram 20% depois que a loja de departamentos contratou a top. Já para a Nívea, em 2004, as vendas saltaram 67% e na Dior, de John Galliano, Gisele garantiu um aumento de 20%. "O grande diferencial dela em relação às outras é sua alma de empresária. Ela oferece mídia expontânea garantida e, mesmo com 15 anos de carreira, as pessoas ainda não enjoaram dela. O cachê dá o retorno esperado", explica a editora de moda Lilian Pacce, apresentadora do "GNT Fashion".

Nos bastidores Gisele tem fama de controladora. Sabe o que acontece com cada centavo que entra ou sai de sua conta. Preferiu empregar, por exemplo, três de suas cinco irmãs ao invés de outros profissionais para cuidar de sua carreira, imagem e dinheiro: a gêmea Patrícia é sua empresária no Brasil, Graziela, hoje juíza, já foi sua advogada, Raquel, contadora e empresária, cuida dos investimentos da irmã. Gabriela, com quem Gisele já disse ter mais afinaidades, cuida do site da top e Rafaela, a caçula que já tentou ser modelo é a única que não trabalha com ela.

Gisele também ganha dinheiro no mercado imobiliário. No final de 2009, quando deixou Nova York para morar em Boston com o marido, o astro do futebol americano Tom Brady, e o filho Benjamin, de sete meses, vendeu sua townhouse de Manhattan por US$ 12,95 milhões. US$ 7 milhões a mais do que pagou pela propriedade em 2005.

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