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Facilidades como essas já existem e têm, em comum, a tecnologia aplicada ao setor de segurança eletrônica, mercado que vem crescendo no Brasil. Caso da biometria, definida como o estudo estatístico das características físicas das pessoas para identificação. Já bastante utilizada no controle de acesso de empresas e na identificação criminal, a biometria deve começar a se popularizar também nas residências.
“Com a crescente demanda, os custos serão reduzidos, facilitando o acesso de pessoas físicas a essas tecnologias”, avalia Selma Migliori, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).
Chave digital para veículos
Um bom exemplo é a identificação por meio de digitais para veículos automotivos. Antes restrita aos modelos de luxo, a tecnologia já está disponível para ser instalada em qualquer automóvel. A Fingertech, empresa de Londrina (PR), desenvolveu uma trava eletrônica que pode ser instalada em qualquer veículo e que reconhece as digitais de até 50 motoristas cadastrados. O acessório, que em breve deverá chegar às lojas, tem preço sugerido de R$ 700.De acordo com Osmar Braga, diretor comercial da empresa, uma das vantagens do produto em relação a uma trava tradicional é a possibilidade de utilizar o “modo pânico”, quando uma digital é cadastrada para situações de emergência. Nesse caso, o veículo é desligado automaticamente dez minutos após a partida. “Em uma versão próxima, vamos integrar o sistema ao alarme”, diz Braga.
A biometria facial é outro segmento que tem registrado crescimento. Nessa linha, uma das inovações é o software de controle de entrada e saída de pessoas criado pela Hisco Latin America. O sistema permite que as câmeras captem a imagem do rosto de uma pessoa – mesmo que em movimento – e façam a identificação a partir de um banco de imagens cadastradas. “Se a pessoa não estiver cadastrada, o sistema logo avisa e o responsável pela segurança do local pode tomar as devidas providências”, afirma Renato Maio, diretor superintendente da Hisco.
Câmeras vigilantes
A Abese aponta a evolução do monitoramento por imagens como outro destaque do mercado de segurança eletrônica. Mesmo longe de casa, por exemplo, já é possível saber se alguém está tocando a campainha. Isso graças a um aparelho que aciona o celular no caso de ninguém estar na residência no momento em que o interfone toca. “Os assaltantes preferem entrar em casas vazias. O objetivo do sistema é passar a impressão de que há alguém no local”, afirma Vinicius da Silveira, gerente de produto da Leucotron, empresa mineira que desenvolveu o projeto.
As inovações nessa área têm contribuído para o aumento das vendas no setor. Segundo a Abese, o mercado de segurança eletrônica cresceu 7% no último ano. “Com a regulamentação do setor e a realização da Copa e das Olimpíadas no Brasil, esperamos chegar a 20% de crescimento nos próximos cinco anos”, afirma Selma.
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