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Os dados fazem parte de um estudo inédito divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pelo Instituto Votorantim. O levantamento usa dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), de 2007, e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), entre 2002 e 2010.
Os salários também são 13% maiores, em média, para quem tem educação profissional. O curso técnico pode garantir até 15% a mais do que quem não fez. No caso dos curso de qualificação, o aumento varia de 1,5% (para curso de informática) a 12% (para cursos de saúde, como enfermagem, e na área de gestão). Fazer um curso superior tecnológico permite ter um salário 23% maior do que quem não têm esse nível. Nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia) de São Paulo, por exemplo, o índice de alunos empregados é de 93% do total de 40 mil estudantes.
Segundo a pesquisa, mais de 60% dos que cursaram educação profissional trabalham na área. O número é maior entre quem se formou em curso tecnológico: quase 80%. As pessoas que não trabalham na área dizem que faltam vagas (30% dos ouvidos pela Pnad) ou que receberam oportunidades melhores de trabalho (32%).
Autor do estudo e coordenador do centro da FGV, Marcelo Neri afirma que os dados mostram que diferentes trajetórias educacionais têm impacto nas questões trabalhistas.
- A ideia é ajudar os estudantes a tomar decisões respeitando suas vocações.
Áreas
Os setores de automobilística, financas e petróleo e gás são os que mais concentram pessoas com educação profissional. Com relação às ocupações, as que mais contam com profissionais qualificados são turismo, tecnologia da informação, contabilidade, farmácia e enfermaria e recursos humanos.
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