Mulher acusada de assassinar professora Célia é indiciada

A Polícia Civil de Andradina indiciou por homicídio qualificado e furto a empregada doméstica de 36 anos, acusada de assassin

Mulher de 36 anos foi encontrada em assentamento e está presa na penitenciária de Lavínia. Foto: Divulgação
Mulher de 36 anos foi encontrada em assentamento e está presa na penitenciária de Lavínia. Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Andradina indiciou por homicídio qualificado e furto a empregada doméstica de 36 anos, acusada de assassinar a ex-patroa, a professora Célia Regina Baptista Amorim, 57 anos. O crime ocorreu no dia 16 do mês passado, na casa vítima, no Centro da cidade, com requintes de crueldade. As informações são da Folha da Região de Araçatuba. 

A reconstituição do assassinato ocorreu na última sexta-feira (20), quando a polícia encontrou novas peças de roupa e locais com sangue. Agora, a polícia aguarda os laudos de exames destes materiais para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público, o que deve ocorrer nas próximas semanas. 

De acordo com o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais de Andradina), Tadeu Coelho, a reconstituição foi necessária para mostrar, de fato, como tudo ocorreu no dia do crime, com base na versão da acusada, que alegou ter agido sozinha.

OUVIDOS

Até o momento, 15 pessoas entre familiares da vítima e da acusada foram ouvidas. A empregada está presa temporariamente em uma penitenciária de Lavínia, no entanto, deve ser revertida para um regime preventivo, segundo o delegado. A acusada será levada a júri popular. 

Presa dois dias após o assassinato no assentamento Timboré, na área rural da cidade, a empregada confessou ter cometido o crime depois de ter sido flagrada pela professora, consumindo droga dentro do banheiro da residência. A acusada é usuária de crack. Após uma discussão, ela disse ter pego um martelo e desferido diversos golpes contra a vítima.

Para simular um latrocínio, como o crime era investigado no início, a acusada arrastou o corpo da vítima para o quintal e roubou aproximadamente R$ 5 mil em dinheiro, dois celulares e um revólver de calibre 38, que estavam na casa. Coelho ressaltou que a natureza do crime foi transferida para homicídio qualificado e furto, pois a empregada matou e depois se aproveitou da ocasião para levar os objetos e dinheiro, e não matou para roubar, como é classificado o latrocínio. 

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