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Raízen tem 37 vagas em Andradina (SP)
Presídios
na região de Araçatuba (SP) estão superlotados e o problema representa ameaça a
agentes que trabalham nas penitenciárias e aos próprios detentos. Segundo a
Secretaria de Administração Penitenciária, das 12 unidades existentes, oito
estão acima da capacidade. Com informações do portal G1/TV Tem.
Em
Andradina, por exemplo, que deveria ter
829 presos, está com mais de 1.700. As outras duas unidades de Lavínia estão na
mesma situação. A unidade 1 com 1.646 presidiários e a 3, com 1.902 . Cada uma
deveria ter 844 detentos. Em Valparaíso, o Centro de Progressão tem capacidade
para 691 e a população atual é de mais de 1.200 condenados.
A
falta de segurança para os funcionários e dos direitos de quem está preso pode
interditar duas penitenciárias de região de Araçatuba. O problema é a
superlotação. A de Valparaíso com capacidade máxima de 873 presos, tem hoje
quase o dobro de pessoas, 1.719. Já em Lavínia (SP), a unidade que pode abrigar
844 esta atualmente com 1.896 detentos.
"Diante
do quadro de superlotação excessiva, mais do que em outras unidades, a
defensoria pediu para que nenhum outro preso ingresse nas unidades até que a
secretaria possa resolver o problema de superlotação da região”, afirma o
defensor público, Angelo de Camargo Dalben.
Até
que novos presídios sejam construídos, o defensor acredita que algumas
adequações poderiam amenizar o problema. “Superlotação não vai deixar de
existir, porque há mais presos do que vagas, mas que essa superlotação fique
dentro de limites aceitáveis”, afirma o defensor.
A
Secretaria de Administração Penitenciária informou que ainda não foi notificada
sobre o pedido de interdição e que está ampliando as unidades prisionais do
estado para resolver o problema da superlotação. Novas 15 prisões foram
inauguradas recentemente e 10 outras unidades penais estão sendo construídas.
A
secretaria também afirmou que estão em processo de licitação 12 centros de
detenção provisória, entre eles o de Lavínia (SP). A secretaria disse ainda que
há muito tempo vem solicitando à defensoria pública o aumento no número de
defensores para atuar nas unidades penais e melhorar a assistência ao
condenado, mas até agora não teve o
pedido atendido.
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