Andradina e região estão com presídios superlotados

Andradina e região estão com presídios superlotados

Presídio em Lavínia: superlotação foi parar na Justiça (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Presídio em Lavínia: superlotação foi parar na Justiça (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Presídios na região de Araçatuba (SP) estão superlotados e o problema representa ameaça a agentes que trabalham nas penitenciárias e aos próprios detentos. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, das 12 unidades existentes, oito estão acima da capacidade. Com informações do portal G1/TV Tem.

 

Em Andradina,  por exemplo, que deveria ter 829 presos, está com mais de 1.700. As outras duas unidades de Lavínia estão na mesma situação. A unidade 1 com 1.646 presidiários e a 3, com 1.902 . Cada uma deveria ter 844 detentos. Em Valparaíso, o Centro de Progressão tem capacidade para 691 e a população atual é de mais de 1.200 condenados.

 

A falta de segurança para os funcionários e dos direitos de quem está preso pode interditar duas penitenciárias de região de Araçatuba. O problema é a superlotação. A de Valparaíso com capacidade máxima de 873 presos, tem hoje quase o dobro de pessoas, 1.719. Já em Lavínia (SP), a unidade que pode abrigar 844 esta atualmente com 1.896 detentos.

 

"Diante do quadro de superlotação excessiva, mais do que em outras unidades, a defensoria pediu para que nenhum outro preso ingresse nas unidades até que a secretaria possa resolver o problema de superlotação da região”, afirma o defensor público, Angelo de Camargo Dalben.

 

Até que novos presídios sejam construídos, o defensor acredita que algumas adequações poderiam amenizar o problema. “Superlotação não vai deixar de existir, porque há mais presos do que vagas, mas que essa superlotação fique dentro de limites aceitáveis”, afirma o defensor.

 

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que ainda não foi notificada sobre o pedido de interdição e que está ampliando as unidades prisionais do estado para resolver o problema da superlotação. Novas 15 prisões foram inauguradas recentemente e 10 outras unidades penais estão sendo construídas.

 

A secretaria também afirmou que estão em processo de licitação 12 centros de detenção provisória, entre eles o de Lavínia (SP). A secretaria disse ainda que há muito tempo vem solicitando à defensoria pública o aumento no número de defensores para atuar nas unidades penais e melhorar a assistência ao condenado, mas até agora  não teve o pedido atendido.

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