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“Isso requer capacitação”, afirmou. Em entrevista à "Agência Brasil", Constant disse que o Sebrae e seus parceiros buscam apoiar as empresas nacionais para que desenvolvam tecnologias de ponta, processos e soluções com garantia de menos erros, a fim de que possam realizar bons negócios, apresentando projetos com bons preços.
Empresas da área de TI do Brasil participam, a partir de segunda-feira (17), da Missão Portugal, na Cidade do Porto. O evento é promovido pela Riosoft, que faz parte do Programa Softex do Ministério da Ciência e Tecnologia no Rio. A missão busca a internacionalização dos negócios brasileiros de TI, por meio de parcerias com empresas que atuam na União Europeia, tendo Portugal como porta de entrada.
Intercionalização
“A ideia não é levar a empresa para vender. A ideia é sempre de parceria, é internacionalizar a empresa. É fazer com que a gente consiga encontrar lá empresas que sejam pares ideais para as daqui”. Isso pode ser feito por meio da realização de uma sociedade ou mesmo pela criação de uma terceira companhia, explicou.
A ideia é que a empresa brasileira possa ter um representante em Portugal, que funcione como um distribuidor dos softwares (programas de computador) desenvolvidos no Brasil. O mesmo processo poderá ser aplicado às empresas portuguesas que queiram explorar o mercado brasileiro. “Isso é o mais importante. É internacionalizar, é fazer parceria”. O Sebrae participa da missão organizada pela Riosoft para dar um aval às pequenas empresas.
O setor de TI se destaca pela inovação. “Esse é um setor que faz diferença no Brasil e no Rio de Janeiro, em particular”. Constant lembrou que hoje qualquer setor depende de software, de tecnologia, de soluções de TI. “Por isso, o momento é ideal para a gente consolidar e amadurecer cada vez mais com o mercado internacional”. A preferência por Portugal e Espanha ocorre porque o setor entende que é o caminho mais fácil para que o Brasil estabeleça parcerias devido à proximidade dos idiomas.
A partir desses países, as empresas brasileiras podem ingressar no mercado europeu. “É muito difícil uma empresa brasileira entrar lá e sair vendendo. Ainda mais porque é tecnologia, que é algo intangível, como um software, analisou o gerente do Sebrae-RJ. O estabelecimento de parceria com uma empresa local aumenta as chances de êxito para as duas.
Segundo Ivan Constant, mais de 2 mil empresas de pequeno porte desenvolvem programas de computador no estado do Rio, mas o número se reduz entre as que apresentam potencial para exportação.
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