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Segundo a Conab, a entrada de novas usinas em operação contribuiu para o bom resultado. Foram 10 novas unidades, das quais três em Minas Gerais, duas em São Paulo, duas em Goiás e as demais nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A produtividade média também aumentou 0,6% em relação ao ano passado, alcançando 82,1 toneladas por hectare.
A estatal ressaltou que a colheita ainda está em fase inicial na maioria dos canaviais. Na safra passada, o excesso de chuva impediu a colheita de aproximadamente 60 milhões de toneladas, que devem ser moídos agora, e reduziu a qualidade do produto. Entretanto, a mesma chuva favoreceu o desenvolvimento das lavouras neste ano em quase todas as regiões produtoras.
De acordo com a pesquisa realizada entre os dias 28 de março e 16 de abril com usinas, cooperativas e outras entidades de classe, 54,6%, ou 362,8 milhões de toneladas, devem ser transformados em 28,5 bilhões de litros de etanol hidratado e anidro.
O restante, 45,4%, ou 301,6 milhões de toneladas, vai para a produção de 38,7 milhões de toneladas de açúcar, quase 6 milhões de toneladas a mais que na safra passada. O consumo interno anual é de cerca de 11 milhões de toneladas de açúcar.
Nesta safra, a área ocupada pela cana no país chega a 8,1 milhões de hectares, 9,2% maior do que no ano anterior. São Paulo tem 4,4 milhões de hectares, seguido por Minas Gerais, com 648 mil hectares, Paraná, com 608 mil hectares, Goiás, com 601 mil hectares, e Alagoas, com 464 mil hectares. Toda essa área ocupa 0,95% do território brasileiro.
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