Brasil está em 3º lugar em ataques pela internet

Brasil está em 3º lugar em ataques pela internet

A empresa de segurança Symantec divulgou nesta terça-feira um relatório que apontou o Brasil como terceiro colocado no ranking dos países com maior quantidade de ataques e golpes cibernéticos, como o spam, tentativas de trapaça on-line, entre outros. Os Estados Unidos continuam em primeiro lugar (19%), seguido pela China (8%), e Brasil (6%).

De acordo com a empresa, o maior problema em 2009 foi à utilização de softwares falsos de segurança. Usuários da Apple perderam parte de sua imunidade aos crimes de computação quando passaram a armazenar seus dados online, e não em discos rígidos.

A forma mais comum de crime online, segundo o levantamento, é a venda do falso software de segurança. Normalmente, os usuários recebem um alerta, que surge na tela, informando que a máquina está infectada por um vírus. A notificação muitas vezes vem acompanhada por um link para software que pode ser baixado mediante pagamento. O usuário, em lugar de receber software de segurança, recebe um vírus. Nesses casos, a vítima fornece os números de cartões de crédito de maneira voluntária, o que possibilita o uso dos dados pelos criminosos em ocasiões diversas.

De acordo com a advogada especializada em Direito Digital Patrícia Peck Pinheiro, é preciso estar sempre muito atento às principais ameaças virtuais. "Sei que é difícil permanecer ligado em todas as ameaças o tempo todo, mas precisamos estar inteirados ao menos sobre o golpe virtual do momento", afirma a especialista. Segundo Pinheiro, os criminosos virtuais sempre utilizam determinados períodos do ano para agir maciçamente, pois são épocas em que as pessoas se tornam mais vulneráveis. "Os e-mails maliciosos aumentam consideravelmente e a grande maioria conta com um link que, quando acionado, instala um vírus ou phishing scam", explica.

Ajuda

A especialista explica que em caso de incidente na web a primeira atitude a ser tomada deve ser buscar apoio especializado. Se for crime, deve-se buscar a delegacia de crimes eletrônicos, ou qualquer delegacia comum, que irá direcionar o caso para a especializada, se esta existir no estado.

É importante preservar as provas eletrônicas e, se possível, até fazer uma ata notarial em um tabelião de notas - isso significa registrar o que aparece na internet e dar a fé pública de que aquilo ocorreu. Se for questão civil ou de consumidor, deve-se buscar o juizado especial e o Procon, além da orientação de um advogado. "Acima de tudo, deve-se agir rápido, pois na internet as conseqüências ocorrem em tempo real. Se a ação for lenta as provas podem ser perdidas", explica.

Além disso, dicas como evitar clicar em links e abrir imagens ou arquivos enviados por e-mails desconhecidos são extremamente importantes e devem ser adotadas como regra.

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