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“As faculdades e instituições de ensino darão [aos alunos voluntários] horas como atividade complementar. Com isso, as instituições atenderão às diretrizes do Conselho Nacional de Educação, prestando contas como atividade complementar, os alunos conseguirão as horas para completar os cursos que estão fazendo e o TRE terá um mesário qualificado e comprometido”, disse o juiz da 1ª Zona Eleitoral Aloisio Sérgio Rezende Silveira, presidente da Comissão do Programa de Mesário Voluntário.
As instituições de ensino superior parceiras do tribunal ficarão responsáveis em divulgar o programa aos alunos, pegando os nomes dos voluntários e encaminhando-os ao TRE.
“A eleição é um ato de cidadania e cidadania pressupõe a informação do que aquele ato representa. O mesário recebe esse eleitor e precisa dar todas as informações e dar a segurança necessária para aquele ato de cidadania, que é muito importante. Um mesário, com essa qualificação [ensino superior], vai agilizar e dinamizar essa recepção [do eleitor]”, destacou o juiz.
O programa Mesário Voluntário existe desde 2004 em São Paulo como uma alternativa para a convocação de eleitores. Só neste ano, cerca de 4,6 mil voluntários já se inscreveram como mesários em todo o estado. Agora, com a formalização da parceria com várias instituições de ensino superior paulistas, a idéia é diminuir ainda mais a necessidade de convocar pessoas para o trabalho eleitoral. Só em São Paulo, segundo a assessoria de imprensa do TRE, há necessidade de 300 mil mesários para o processo eleitoral.
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