Casos de dengue hemorrágica preocupam litoral de SP
Casos de dengue hemorrágica preocupam litoral de SP

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O número de casos suspeitos de dengue hemorrágica e de mortes registradas em pacientes atendidos pelo Hospital Ana Costa, que congrega mais de 120 mil pessoas em seu plano de saúde, em toda a Baixada Santista, vem preocupando os médicos do estabelecimento, que já classificam a epidemia como a pior dos últimos tempos, incluindo a da década de 90.
Para se ter uma ideia da situação, os médicos informaram que, só no mês passado, o hospital registrou mais de 50 mil atendimentos, contra 38.400 feitos em todo o decorrer de 2009. Apenas neste domingo, o Ana Costa contabilizou 800 hemogramas para o diagnóstico da infecção. O volume de internações, da mesma forma, também foi intensificado no mesmo período, quando foram registrados quatro óbitos, ocasionados pela doença. Outras três mortes estão sendo analisadas.
De acordo com o médico infectologista e diretor-técnico da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, 88% dos casos analisados são do sorotipo 1, que tem acometido mais os jovens, menos expostos a ele nos anos anteriores, com a circulação concomitante do sorotipo 3, que representa risco para os adultos e migrantes. "Além disso, há a possibilidade teórica de infecção sequencial pelos dois sorotipos na mesma temporada, o que pode favorecer a formas mais graves da doença", alertou.
Estudo apresentado ainda pelo diretor clínico do Hospital, José Luiz Boechat Paione, mostrou a existência de 173 casos suspeitos, apenas no período de 11 de janeiro a 1º de março, somente na unidade de Santos. Dentre as 59 internações, 22 pacientes com mais de 12 anos tiveram dengue hemorrágica ou com complicações. Já entre as 28 crianças internadas, 12 apresentaram o mesmo quadro.
Na avaliação do hospital, 39% das internações foram de febre hemorrágica da dengue. Apesar de todas essas manifestações, o secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues, descartou a presença de uma epidemia, destacando que as notificações feitas pelo hospital estão sendo analisadas pela Vigilância Epidemiológica do município.
Para se ter uma ideia da situação, os médicos informaram que, só no mês passado, o hospital registrou mais de 50 mil atendimentos, contra 38.400 feitos em todo o decorrer de 2009. Apenas neste domingo, o Ana Costa contabilizou 800 hemogramas para o diagnóstico da infecção. O volume de internações, da mesma forma, também foi intensificado no mesmo período, quando foram registrados quatro óbitos, ocasionados pela doença. Outras três mortes estão sendo analisadas.
De acordo com o médico infectologista e diretor-técnico da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, 88% dos casos analisados são do sorotipo 1, que tem acometido mais os jovens, menos expostos a ele nos anos anteriores, com a circulação concomitante do sorotipo 3, que representa risco para os adultos e migrantes. "Além disso, há a possibilidade teórica de infecção sequencial pelos dois sorotipos na mesma temporada, o que pode favorecer a formas mais graves da doença", alertou.
Estudo apresentado ainda pelo diretor clínico do Hospital, José Luiz Boechat Paione, mostrou a existência de 173 casos suspeitos, apenas no período de 11 de janeiro a 1º de março, somente na unidade de Santos. Dentre as 59 internações, 22 pacientes com mais de 12 anos tiveram dengue hemorrágica ou com complicações. Já entre as 28 crianças internadas, 12 apresentaram o mesmo quadro.
Na avaliação do hospital, 39% das internações foram de febre hemorrágica da dengue. Apesar de todas essas manifestações, o secretário de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues, descartou a presença de uma epidemia, destacando que as notificações feitas pelo hospital estão sendo analisadas pela Vigilância Epidemiológica do município.