Castilho: Ribeirinhos reclamam de falta de energia no Bairro Beira Rio

Castilho: Ribeirinhos reclamam de falta de energia no Bairro Beira Rio

João Batista Fialho mostra a geladeira que perdeu com os "apagões"

Moradores do Bairro Beira Rio, linha Aruanã, informam que não se sentem atendidos pelos funcionários da Elektro, em Castilho. Eles moram mais ou menos 17 quilômetros da cidade de Castilho nas margens do Rio Paraná, e dizem que solicitam o religamento de energia elétrica e o pedido demora de 5 horas a dois dias para ser atendido.

Estou perdendo muito gelo e os turistas que aqui freqüentam vem de longe, Curitiba, Rio de Janeiro e muitos outros lugares. Eles chegam e ficam espantados com a falta de energia elétrica numa região que esta no centro de 3 usinas geradoras de energia. Já começamos a sentir a retirada dos turistas de nossa cidade” afirma Antônio Carlos Bernardes.

Já a comerciante Maria de Lourdes dos Santos, proprietária de um restaurante diz que é freqüente estar com muitos turistas jantando e a luz acabar bem na hora da refeição e eles não terem como terminar a refeição.

Segundo o comerciante Adejair Ferreira Pinto, os barcos para serem retirados da água necessitam de um motor que funciona movido à energia elétrica. Em noites de grandes chuvas, e que cai a energia, os barcos ficam na água a espera da volta da energia elétrica.

Alguns comerciantes garantem que a cena é de dar dó. Os barcos ficam batendo um no outro e não há nada que possa ser feito, quando o barco não escapa e desce o rio Paraná ele fica todo amassado.

A assessoria de imprensa da prefeitura de Castilho informou que a administração pediu urgência na solução do problema.

Equipamentos de saúde que necessitam de energia elétrica

Consegue se ouvir de única voz que os moradores ribeirinhos ficam com muito medo das chuvas, sejam elas fortes ou até mesmo fracas. “Aqui temos um ditado de que quando um cachorro faz xixi num poste em Campo Grande cai a energia no bairro Beira Rio.”, afirma a comerciante Rosilene Nerys Santana.

As famílias das crianças e adultos daquela localidade que usam de aparelhos para inalação entram em desespero com a falta de energia uma vez que se torna impossível o uso dos mesmos. Os utensílios domésticos e geladeiras também perdem a sua eficiência. Como a região é muito quente, aqueles que buscam no ar condicionado uma solução se desesperam com falta deste.

Poda das árvores

Se já não bastassem as reclamações quanto a falta de energia os moradores também reclamam com a poda das árvores. Conforme pode se ver das fotos tiradas no local, a poda das árvores quando demoram a serem feitas, segundo os moradores da localidade, são mal feitas e não recolhidas.

Para o vereador José Borges, morador da localidade e autor do pedido de solução para o problema, as podas não duram nem dois meses.

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