Metade do esgoto do litoral segue para o mar
Metade do esgoto do litoral segue para o mar

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Ao menos metade do esgoto produzido nas 13 cidades do litoral paulista é despejada sem tratamento no mar e no lençol freático, com a contaminação por meio de fossas sépticas. Isso equivale a 1,5 mil litros de esgoto por segundo, o suficiente para encher em uma hora duas piscinas de 2,5 milhões de litros cada. Os serviços da Sabesp cobrem 53% da Baixada Santista e 35% do litoral norte.
Nesta semana, uma em cada três praias da Baixada Santista e do litoral norte foi considerada imprópria pela Cetesb - situação que deve ficar mais crítica nas próximas semanas, com a invasão de turistas. Cinco praias que apresentaram concentração de bactérias por causa da poluição estão em Ilhabela, local com o pior porcentual de atendimento da Sabesp. Ali, a rede de esgoto não ultrapassa os 4% de cobertura.
A maioria das casas recolhe o esgoto em fossas sépticas, pouco seguras para terrenos arenosos como os do litoral, em que as águas subterrâneas facilmente se deslocam entre os reservatórios contaminados e o mar. "Essa é uma solução que pode funcionar em áreas adensadas e com manutenção rigorosa", diz o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho. "Mas sabemos que não é a situação do litoral. Mesmo o que está na fossa acaba no mar."
Até o ano que vem, a Sabesp deve ampliar a coleta de esgoto na cidade para 36%. "E tudo que for coletado será tratado", diz José Bosco de Castro, superintendente da companhia no litoral norte. A empresa diz que está investindo na ampliação do sistema no litoral norte já para a próxima temporada. Até 2015, a cobertura chegará a 85%.
Com o programa Onda Limpa, iniciado em 2007 na Baixada Santista, a Sabesp afirma investir R$ 1,5 bilhão na ampliação da rede de esgoto das 13 cidades do litoral paulista. A maior parte do investimento (R$ 1,2 bilhão) é destinada à Baixada, onde em janeiro serão inauguradas sete estações de tratamento de esgoto. De Bertioga a Peruíbe, a cobertura da Sabesp deve alcançar 95% quando o programa for concluído. Nas quatro cidades do litoral norte foram investidos R$ 300 milhões.
Nesta semana, uma em cada três praias da Baixada Santista e do litoral norte foi considerada imprópria pela Cetesb - situação que deve ficar mais crítica nas próximas semanas, com a invasão de turistas. Cinco praias que apresentaram concentração de bactérias por causa da poluição estão em Ilhabela, local com o pior porcentual de atendimento da Sabesp. Ali, a rede de esgoto não ultrapassa os 4% de cobertura.
A maioria das casas recolhe o esgoto em fossas sépticas, pouco seguras para terrenos arenosos como os do litoral, em que as águas subterrâneas facilmente se deslocam entre os reservatórios contaminados e o mar. "Essa é uma solução que pode funcionar em áreas adensadas e com manutenção rigorosa", diz o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho. "Mas sabemos que não é a situação do litoral. Mesmo o que está na fossa acaba no mar."
Até o ano que vem, a Sabesp deve ampliar a coleta de esgoto na cidade para 36%. "E tudo que for coletado será tratado", diz José Bosco de Castro, superintendente da companhia no litoral norte. A empresa diz que está investindo na ampliação do sistema no litoral norte já para a próxima temporada. Até 2015, a cobertura chegará a 85%.
Com o programa Onda Limpa, iniciado em 2007 na Baixada Santista, a Sabesp afirma investir R$ 1,5 bilhão na ampliação da rede de esgoto das 13 cidades do litoral paulista. A maior parte do investimento (R$ 1,2 bilhão) é destinada à Baixada, onde em janeiro serão inauguradas sete estações de tratamento de esgoto. De Bertioga a Peruíbe, a cobertura da Sabesp deve alcançar 95% quando o programa for concluído. Nas quatro cidades do litoral norte foram investidos R$ 300 milhões.