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De acordo com a pesquisa, feita em conjunto pelas consultorias PricewaterhouseCoopers e Internet Advertising Bureau, os gastos com publicidade online cresceram 4,6% na Grã-Bretanha no primeiro semestre de 2009, enquanto os gastos com propaganda de TV caíram 16,1% no mesmo período.
O total de gastos para propagandas na internet chegou a 1,752 bilhão de libras (cerca de R$ 5 bilhões), enquanto os gastos com propagandas na TV caíram para 1,639 bilhão de libras (R$ 4,7 bilhões).
Os gastos totais com publicidade caíram 16% em comparação ao mesmo período em 2008, segundo o estudo.
A pesquisa considerou como publicidade online campanhas por e-mail, anúncios classificados na internet, propagandas com banners e marketing em sistemas de busca.
Migração
Segundo o estudo, a recessão acelerou a migração dos gastos com publicidade dos meios mais tradicionais, como os impressos, rádio e TV, para a internet.
Justin Pearse, editor do site especializado New Media Age, diz que o momento econômico difícil levou a uma queda significativa nos gastos com publicidade na TV, que foram superados um ano antes do que o previsto anteriormente.
"Isso aconteceria em algum momento, mas a publicidade online era vista como a prima pobre da publicidade para TV até agora, então isso é um grande acontecimento", diz ele.
O estudo diz que empresas de tecnologia são os principais anunciantes na web britânica, com cerca de 19% do mercado, seguidas por companhias de telecomunicação, pelo setor financeiro, por empresas de entretenimento e pelo setor de mídia.
Segundo Guy Phillipson, presidente da Internet Advertising Bureau, as propagandas online como banners "tiveram um desempenho notável em comparação com os similares em TV, meios impressos e rádio".
"Temos um ano difícil pela frente, mas mesmo em condições econômicas duras, os publicitários ainda reconhecem o valor, as respostas e a capacidade de mensuração da propaganda online", afirma.
Críticas
Apesar disso, a Thinkbox, a associação de marketing que reúne os principais canais comerciais de TV na Grã-Bretanha, diz que o estudo não compara coisas semelhantes.
"O gasto com marketing online é formado por várias coisas, como e-mail, anúncios classificados, banners e, em grande número, publicidade em sistemas de busca. Eles deveriam ser considerados individualmente", argumenta Lindsey Clay, diretor de marketing da Thinkbox.
"A internet é uma tecnologia fantástica e abriga muitas atividades de marketing diferentes que podem fazer coisas diferentes."
"Assim, é interessante, mas sem sentido, englobar todo o dinheiro gasto com cada aspecto do marketing online em um grande número e comemorá-lo", diz ela. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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