A programação inclui a atividade “Ateliê Móvel – Experiência Mondrian”, com o Coletivo Dell’Arte, na qual o público poderá criar sua própria obra de arte. Outra atividade é “Biojoias de Bagaço de Cana”, no qual o oficineiro José Carlos Gomes mostrará como transformar resíduos de bagaço de cana em obras de arte. Já o coletivo Baobá promove a ocupação literária “Quintal Baobá”.
Já a Estúpida Compañia, de Argentina e Uruguai, apresenta o espetáculo circense “Indómito”. Haverá ainda a apresentação da DJ Lu Pequim, com um set dedicado a músicas criadas por mulheres. Outra atração será o Zumbiido Afropercussivo, grupo percussivo paulistano com músicas e coreografias autorais inspiradas na tradição africana. E mais: a intervenção teatral “Cordelina”, com Odília Nunes, que traz uma bonenca gigante que compartilha mensagens de sorte com o público.
A proposta do Circuito Sesc de Artes é intervir positivamente no dia a dia de cidades que não possuem unidade Sesc, democratizando o acesso à cultura e levando atrações de diversas linguagens artísticas. A ocupação de praças, parques e ruas com responsabilidade reforça a ideia do espaço público ser um local de convivência e de encontro.
Confira a programação completa do Circuito Sesc de Artes 2025 em Ilha Solteira:
Ateliê Móvel – Experiência Mondrian
Coletivo Dell’Arte
Inspirado na obra do artista plástico holandês Piet Mondrian, conhecido por sua estética abstrata e suas telas em tons de vermelho, azul e amarelo, o coletivo de artes visuais de Catanduva (SP) convida o público a criar livremente sua própria obra.
Biojoias de Bagaço de Cana
José Carlos Gomes
Já imaginou transformar resíduos de bagaço de cana em obras de arte que podem ser usadas e admiradas? Nessa oficina do artista visual de Rancharia (SP), biojoias são produzidas a partir da reutilização das fibras dessa matéria-prima. A atividade incentiva não só o reaproveitamento de materiais e a sustentabilidade, mas também a geração de renda em processos mais naturais e com menor impacto ambiental.
Indómito
Estúpida Compañía
Nesse espetáculo dos países Argentina e Uruguai, situações de tensão também se transformam em momentos cômicos: em cena, a dupla de artistas resgata números clássicos do circo e dos antigos “freak shows” ao mesmo tempo em que combina riso e apreensão, habilidades técnicas e diversão, fazendo da interação com o público um dos pilares da companhia.
Quintal Baobá
Coletivo Baobá
O baobá é uma árvore nativa do continente africano. Símbolo de fertilidade e cura, ele é cercado de lendas e mitos. É na história ancestral dessa árvore que se inspira essa ocupação brincante e literária de artistas de Birigui (SP). As atividades incluem o compartilhamento de histórias afro-brasileiras, de musicalidades realizadas com instrumentos de origem africana e de brincadeiras quilombolas (como o samba de roda, a cadeirinha, o pegador e a capoeira).
DJ Lu Pequim
Com um set totalmente dedicado a músicas criadas por mulheres, a DJ Lu Pequim, de São José do Rio Preto (SP), destaca o talento de compositoras e cantoras de diferentes estilos musicais. A seleção vai desde a energia pulsante da cumbia até as batidas envolventes do rap.
Zumbiido Afropercussivo
O grupo percussivo paulistano é composto somente por pessoas pretas e apresenta músicas e coreografias autorais, inspiradas nas danças e musicalidades tradicionais africanas. Com influências de ritmos diaspóricos como o samba afro e o samba reggae, o bloco explora a corporeidade e a vibração dos tambores para entreter o público e promover consciência racial, política e cultural, disseminando a cultura preta por meio de música, canto e dança.
Cordelina
Odília Nunes
Ao som de uma sanfona tocada ao vivo, a intervenção teatral apresenta uma boneca gigante que compartilha mensagens de sorte com o público. Confeccionada com material vegetal, Cordelina ganha vida pela voz da atriz, palhaça e cordelista Odília Nunes, pernambucana radicada em São Paulo, que se comunica por meio de gestos, olhares e delicadezas. Quando fala, recita poesias populares do Nordeste brasileiro, os famosos cordéis, poemas escritos em linguagem popular e ricos em rimas.