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A Raízen, joint venture entre a Cosan e a Royal Dutch Shell, escolheu os bancos de investimento BTG Pactual, Bank of America, Citi e Credit Suisse como coordenadores de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo informa portais de notícias de economia.
A oferta que é
estimada entre R$ 8 bilhões e R$ 13 bilhões, segundo três fontes.
A companhia, que tem unidade na cidade de Andradina (SP) já tinha planos de fazer uma oferta no ano passado, mas queria concluir outro passo primeiro, que era a aquisição da endividada Biosev. Em tratativas há seis meses, as companhias chegaram a um acordo no início de fevereiro. O negócio foi realizado por troca de ações, com desconto.
Segundo o valor econômico, a Raízen é um colosso de mais de R$ 120 bilhões de vendas – excluindo bancos, é a quarta maior companhia do país, só atrás de Petrobras, JBS e Vale. Rubens Ometto, o empresário que ergueu um império a partir do açúcar, é o presidente vitalício do grupo por definição contratual.
Na distribuição de combustíveis, a companhia fica na terceira posição, atrás de BR e Ipiranga. No diesel, a fatia da Raízen é de 18,4%. A participação na gasolina é um pouco menor, de R$ 16,8%.
Shell e Cosan firmaram a primeira sociedade em 2011. A petroleira holandesa tinha opção de comprar a participação de Binho, como Ometto é chamado pelos amigos, na Raízen, mas as duas empresas chegaram a um acordo em 2016 e selaram um casamento definitivo, sem prazo para o fim da sociedade.
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