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Diferente
dos estadunidenses, os brasileiros não têm o hábito de falar sobre
o dinheiro, sendo até considerado uma "falta de educação"
falar sobre este assunto com os amigos ou com as pessoas ao seu
redor. No entanto, lidamos com ele o tempo inteiro, mas infelizmente,
nem todos sabem como gerenciá-lo de modo saudável e produtivo para
multiplicar seus bens.
O Grupo DSOP Educação Financeira, organização que dissemina a educação financeira pelo PhD no assunto, Reinaldo Domingos, defende que é necessário ensinar sobre como a lidar com o dinheiro desde criança nas escolas. De acordo com um estudo promovido pela Associação Brasileira de Educação Fianceira, o qual Domingos também faz parte, a educação financeira pode ajudar a mudar panoramas da família.
“Sempre soubemos da importância da educação financeira nas escolas e de seu impacto em todos os relacionados ao processo educacional: professores, pais e alunos. Mas, era necessário provar isso em números, por isso a importância da pesquisa que demonstra que a vida financeira de toda a família é impactada quando o filho tem essa aprendizagem” - diz Domingos.
A educação financeira é fundamental para que as pessoas desenvolvam a capacidade de planejamento e estratégia, controlando também seus desejos de consumo, considerando que vivemos em uma sociedade cada vez mais consumista onde o "produto" acaba sendo o motivo de felicidade.
De acordo com a especialista em finanças pessoais, Nathalia Arcuri, criadora do canal "Me Poupe" e autora do livro "10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso", o maior problema é que as pessoas possuem hábitos ruins com o dinheiro, e talvez nem ganhando na loteria ou uma grande quantia no cassino netbet, elas conseguirão ter uma vida financeira saudável.
"Rica é aquela pessoa que tem riqueza, bens, patrimônio. De preferência um patrimônio que gere renda passiva (quando o dinheiro trabalha por você e não o contrário). Até ai, nenhuma novidade, né? O que acontece é que muita gente acredita que possuir objetos, carros, roupas e frequentar restaurantes/baladas caros ou gastar muita grana de uma vez, confere à elas a mesma riqueza dos ricos de verdade. Essas pessoas estão se enganando e pior: estão empobrecendo tentando parecer ricas." - diz Nathalia Arcuri em um artigo do canal Me Poupe.
Entre as dicas dadas por Arcuri estão: gastar menos do que ganha e, caso o seu salário aumente, ao invés de procurar gastar mais, procure "poupar mais"; evitar os gastos arbitrários, que seriam aqueles pequenos gastos do cotidiano como uma "coxinha" na esquina, ou um "cafézinho" depois do trabalho. A ideia não é "deixar de viver", mas substituir por opções que gastam menos dinheiro.
"Viva um ou dois 'degraus abaixo' do padrão de vida que seu dinheiro pode proporcionar. Se você ganha 3.000 reais, que tal viver com 1.500 e poupar o resto?" - diz Arcuri.
A ideia defendida por Arcuri é: gastar o mínimo com o máximo de retorno o possível, liquidar todas as dívidas, economizar, juntar dinheiro e por fim, começar a investir.
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