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Aproveitar o potencial econômico e social dos rios do
interior de São Paulo através da revitalização e do manejo sustentável é uma
das bandeiras levantadas por Jamil Ono.
Jamil é uma nova liderança que quer mudar toda a realidade do interior trazendo desenvolvimento econômico baseado em alicerces como educação e sustentabilidade.
E o que conta a favor de Jamil é sua experiência administrativa conquistada por 8 anos à frente da Prefeitura de Andradina, colocando a cidade entre as melhores do país em vários índices como o do instituto IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), onde o município avançou 500 posições em sua gestão.
Outro exemplo é o da revista Exame com Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (Instituto de Longevidade Mongeral Aegon / Fundação Getúlio Vargas) que colocou o município entre as 40 melhores cidades do país, entre 50 mil e 100 mil habitantes, para se envelhecer.
Jamil esteve ao lado da presidente da Colônia dos Pescadores e Aquicultura (Colônia de Pescadores Z-12), Laurice Yoko Arita, apoiadora de uma das ideias do ex-prefeito para o repovoamento dos rios, fortalecimento das famílias ribeirinhas e crescimento dos parques aquícolas.
Com sede em Santa Fé, a Colônia de Pescadores atua em toda a região Noroeste e parte do Pontal, de São José do Rio Preto até Assis, e com escritórios na cidade de Castilho e Araçatuba.
Jamil explica que a região Oeste é banhada por vários rios de origem estadual, como Tietê, Aguapeí, São José do Dourado, Peixe e Rio Feio e de domínio federal como Paraná, Grande e Paranapanema e tem um enorme potencial no agronegócio do peixe para levar a produção não só para o Brasil, mas também para o mundo.
Ele destaca as três bacias de Ilha Solteira, Jupiá e Três Irmãos. “Somente a bacia de Ilha Solteira, que hoje tem três parque aquícolas e cerca de 300 famílias trabalhando, tem a maior produção do Estado de São Paulo, sendo que a capacidade deve estar em 1% do que ele realmente pode fornecer da proteína mais nobre à mesa do brasileiro”.
Entre as estratégias defendidas por Jamil estão a despoluição e o repovoamento dos rios, através de laboratórios de alevinos e espécies nativas, como o Piau, Curimba e Lambari, a redução da carga tributária das rações utilizadas da produção, ICMS e guerra fiscal, além do fortalecimento de associações e parques que possam fornecer a matéria prima aos frigoríficos especializados.
“Temos que fortalecer tanto o sonho dos ribeirinhos, dos pequenos produtores, como das associações que querem expandir o nosso produto para o território nacional e internacional”, comenta Jamil.
Ao lado de Yoko, o líder regional conheceu uma piscicultura EMA, do proprietário Marcos Giannoni, no distrito de Esmeralda na cidade de Rubinéia, em um dos braços do rio Paraná, que hoje produz cerca de 10 mil toneladas de peixe por semana, entre eles Pacú e Tilápia, para pesqueiros e frigoríficos do Brasil. “A produção dos tanques de Giannoni é um bom exemplo de trabalho que pode ser multiplicado por todas as bacias”, finaliza Jamil.
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