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Temer destacou que o número de funcionários públicos
envolvidos (33) é pequeno em comparação ao tamanho do quadro do Ministério da
Agricultura, de mais de 11 mil servidores. “Nós temos sistemas rigorosíssimos
de avaliação sanitária aqui no Brasil”, enfatizou o presidente. Os servidores
são acusados de receber propina para liberar produtos que não atendiam às
normas legais. De acordo com ele, também é pequeno o número de plantas
industriais sob suspeita (21), tendo em vista o tamanho do setor, que conta com
mais de 4,8 mil estabelecimentos.
O presidente mencionou ainda os diversos encontros que teve
nos últimos dias, tanto para se inteirar do assunto, quanto para tranquilizar
os países importadores de alimentos brasileiros. “Eu tive várias reuniões em
Brasília. Primeiro, com os ministros das áreas envolvidas com essa matéria.
Depois, com as associações dos produtores de carne da mais variada espécie e
com os embaixadores dos países que importam a carne brasileira. E acabamos,
muito fraternalmente, comendo um churrasco na noite de ontem com todos os
representantes dos países que lá se achavam”, disse.
Conversa com Trump
Temer comentou sobre o telefonema recebido no último sábado
do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foi a segunda conversa
telefônica entre os dois. “Ambos concordamos em levar adiante uma agenda de
investimentos. Tanto que Sua Excelência disse: 'precisamos fazer logo uma
reunião aqui nos Estados Unidos ou no Brasil com empresários brasileiros e
americanos'”, disse ao explicitar parte do teor do diálogo.
Para melhorar o comércio bilateral, o presidente disse que tem buscado reduzir os entraves para importações e exportações no Brasil. “Não sem razão que nós estamos reduzindo a burocracia”, enfatizou.
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