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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana
Lóssio concedeu hoje (18) prisão domiciliar ao ex-deputado federal e
ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, preso esta semana pela
Polícia Federal (PF) sob a acusação de compra de votos.
Garotinho deverá ser transferido imediatamente para um
hospital e não poderá ficar mais preso no Complexo Penitenciário de Bangu, no
Rio de Janeiro, para onde foi transferido ontem (17). Após receber os cuidados
médicos, o ex-parlamentar poderá seguir para casa, segundo a decisão da
ministra.
De acordo com a PF, a prisão faz parte de investigações
relativas ao uso do programa Cheque Cidadão, benefício de R$ 100 concedido pela
prefeitura de Campos dos Goytacazes para compra de produtos alimentícios pela
população. Garotinho é secretário de Governo da cidade. A mulher dele, Rosinha
Garotinho, é prefeita.
A defesa de Garotinho sustenta que a “prisão é arbitrária,
ilegal e baseada em fatos que não ocorreram”. O advogado Fernando Augusto
Fernandes, responsável pela defesa de Garotinho, disse que o decreto de prisão
ocorrido em razão de decisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência
de uma série de prisões ilegais decretadas por aquele juízo e suspensas por
decisões liminares do TSE.
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