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Após uma negociação de 17 anos, os governos do Brasil e dos
Estados Unidos formalizam hoje (1º) a abertura do mercado norte-americano para
a carne bovina in natura brasileira. Com expectativa de aumentar em
US$ 900 milhões os ganhos com exportações, a previsão é que os primeiros
embarques do produto comecem daqui a três meses.
Ao lado da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana
Ayalde, o presidente interino Michel Temer participa neste momento de uma
cerimônia no Palácio do Planalto que marca a troca de cartas entre os dois
países.
Com a chamada “equivalência dos controles oficiais de carne
bovina”, tanto o Brasil poderá vender o produto ao mercado norte-americano,
quanto os Estados Unidos para o brasileiro.
Atualmente, o Brasil vende apenas carne bovina
industrializada para os EUA. O país tem exigências sanitárias que impediam a
assinatura do acordo de hoje desde o início das conversas, em 1999.
"Grande conquista! Muito bom passarmos pelo rigor dos Estados
Unidos", escreveu o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em sua conta no
Twitter.
O ministro esteve em Washington na semana passada para finalizar os entendimentos. De acordo com o governo, os
frigoríficos brasileiros terão uma cota de até 64,8 mil toneladas por ano de
carne fresca e congelada para exportar aos Estados Unidos.
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