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Administração norte-americana permitiu realizar
ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no Afeganistão, bem como
contra terroristas da Al Qaeda, informou o jornal norte-americano Washington Post, citando uma fonte
militar.
Destaca-se que os novos poderes das tropas americanas
permitem intensificar a luta contra o Estado Islâmico no Afeganistão.
Antes, as tropas norte-americanas podiam usar a força
somente contra a Al Qaeda ou para ajudar os militares afegãos. Entretanto, nada
foi dito sobre o aumento de presença americana no Afeganistão.
Essa decisão da Administração dos EUA se tornou pública
alguns dias depois de o Departamento de Estado ter declarado que iniciaria o
combate à célula do Estado Islâmico no Afeganistão.
O presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado
norte-americano, Bob Corker, afirmou na quarta-feira (20) que estava satisfeito
com a ação: “Estou muito contente por a Administração estar usando o poder
legal que já tem para combater ao Daesh [Estado Islâmico] no Afeganistão. Foi
um erro alvejar a Al Qaeda e não o Daesh no Afeganistão, erro que permitiu que
este expandisse o seu controle do território e a sua influência”.
Corker destacou que a retirada de mais forças aliadas do
Afeganistão pode criar riscos para o povo afegão, a região e a segurança dos
EUA.
Os EUA realizam desde 2001 operações militares contra
terroristas da Al Qaeda e do movimento Talibã no Afeganistão. Inicialmente foi
planejado retirar todas as tropas americanas em 2014, entretanto, a pedido do
governo afegão, parte do contingente norte-americano ficou no país para ajudar
as forças de segurança locais. Recentemente, Washington fez tentativas de
promover negociações de paz entre o governo e a oposição armada representada
pelo Talibã.
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