Venezuela e Egito estão entre maiores compradores de alimentos do Brasil

Venezuela e Egito aparecem pela primeira vez entre os maiores compradores de alimentos do Brasil, depois da China, dos Países Baixos e dos Estados Unidos

A carne  foi um dos destaques entre os produtos exportados em julho para os dois países Arquivo/Agência Brasil
A carne foi um dos destaques entre os produtos exportados em julho para os dois países Arquivo/Agência Brasil

Venezuela e Egito aparecem pela primeira vez entre os maiores compradores de alimentos do Brasil, depois da China, dos Países Baixos e dos Estados Unidos. Em julho, a Venezuela importou o equivalente a US$ 282,51 milhões, com destaque para carnes, açúcar e produtos lácteos. No período, as compras egípcias atingiram US$ 260,84 milhões em açúcar, carnes e farináceos.

Os venezuelanos e egpícios alcançaram, respectivamente, a quarta e a quinta posições entre os grandes mercados importadores do agronegócio brasileiro. No mês passado, a China importou US$ 2,92 bilhões, principalmente de soja em grão e carnes, com participação de 32,1% no total das exportações brasileiras, de acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Com volumes menores, aparecem a Holanda (Países Baixos), com importações de US$ 609,91 milhões, dos quais US$ 317,77 milhões do complexo soja, seguidos de produtos florestais e carnes. Em terceiro lugar entre os maiores compradores de julho aparecem os Estados Unidos, que compraram US$ 582,54 milhões em produtos florestais, café, álcool e açúcar.

Esses cinco países somaram compras equivalentes a US$ 4,66 bilhões, correspondendo a 51,1% dos US$ 9,11 bilhões exportados pelo Brasil no mês de julho.

No acumulado das vendas do agronegócio brasileiro, de janeiro a julho, o ranking é alterado. A China mantém a primeira posição, com compras de US$ 14,67 bilhões, seguida dos Estados Unidos (US$ 3,72 bilhões), Países Baixos (US$ 2,94 bilhões),  Alemanha (US$ 1,63 bilhão) e Rússia (US$ 1,37 bilhão).

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